domingo, 21 de julho de 2019

UM MUNDO HUMANO

   Assisti o filme de 2016, Capitão Fantástico e fiquei apaixonada pelo papel do ator principal. Que beleza de ensinamento, de conduta ética, de orientação educacional, de valorização do homem e dos direitos humanos e conheci mais também sobre Noam Chomsky e sua luta desde tempos da juventude e contínua luta pelos direitos humanos.

   Durante toda a película eu ficava intrigada com a habilidade do Capitão Fantástico de cuidar de sua grande família impossibilitada da presença da mãe. A habilidade de tratar cada tema com cada um dos filhos, não importando a idade, não de forma autoritária - isso não aconteceu em nenhum instante do filme - mas sim com autoridade, o que é completamente diferente. Todo o tempo explorou ao máximo as habilidades e potencialidades dos filhos e todos podiam expressar suas dúvidas, contestações, exposição de ideias e mesmo em situações de pressão mostrou humildade e respeito aos pontos de vista dos filhos, o que gerou nele alguns questionamentos se estava indo para o caminho correto.

   A história é triste ao se pensar sobre a falta da mãe. Mas ele levou adiante o sonho que ambos imaginaram, criar os filhos livres em um lugar rústico, onde cada um tinha sua tarefa no desenvolvimento e sobrevivência da família. O questionamento da sociedade instituída e a tecitura de pontos relevantes às muitas questões que abalam nossa sociedade, um sistema que tem se mostrado inadequado em atender às diversidades de sujeitos, e a história sensibiliza e traz o fundamental, o quanto necessitamos parar e pensar como estamos criando pessoas despreparadas para a convivência social, respeitosa e humana.

   Eu quero o mundo idealizado pelo Capitão Fantástico. Um mundo humano!