domingo, 28 de outubro de 2012

VENERANDO PABLO NERUDA


   Finalmente consegui uma foto digna do sabiá, da postagem O Canto do Sabiá... Eu tinha tirado uma quando ele apareceu no jardim, mas ficou tão escura (sou uma negação na arte) que mal dava pra enxergar. Meu marido tirou para mim e acha que o canto do pássaro está intenso por causa do filhote. A foto, bem no meio dos bonsais... Voltem lá e revejam se não é lindo o filhotinho!

   Domingo muito quente e todo mundo gostando de estar em casa! Até o almoço eu fiquei com preguiça de preparar e pedimos algo por fone.  O céu está numa claridade bonita, poucas nuvens, mas hoje o vento pouco se expressa. 

   Ontem, à tarde, passei lendo o poeta Pablo Neruda (1904-1973), Últimos poemas, Edição bilíngue, tradução de Luiz de Miranda, L&PM, ago/2010. Concluído em seu leito de morte, o escritor exalta o mar e suas formas, a melancolia tomando conta de seus dias, devido peso dos anos, a doença, a morte que ronda. Eis um dos que me marcou intensamente:

"NO UN ENFERMIZO CASO...
Pablo Neruda
No un enfermizo caso, ni la ausencia
de la grandeza, no,
nada puede matar nuestro mejor,
la bondad, sí señor, que padecemos:
bella es la flor del hombre, su conducta
y cada puerta es la bella verdad
y no la susurrante alevosía.

Siempre saqué de haber sido mejor,
mejor que yo, mejor de lo que fui,
la condecoración mas taciturna:
recobrar aquel pétalo perdido
de mi melancolía hereditaria:
buscar una vez más la luz que canta
dentro de mí, la luz inapelable."

"NÃO UM CASO DOENTIO...
Pablo Neruda
Não um caso doentio
nem a ausência de grandeza, não,
nada pode matar o melhor de nós,
a bondade, sim senhor, que padecemos:
- bela é a flor do homem, sua conduta
e cada porta é a bela verdade
e não a sussurrante aleivosia.

Sempre ganhei, por ter sido melhor,
melhor que eu, melhor do que fui,
a condecoração mais taciturna:
- recuperar aquela pétala perdida
de minha melancolia hereditária
- buscar mais uma vez a luz que canta
dentro de mim, a luz inapelável."

Aleivosia: traição, deslealdade, fraude

   Pablo Neruda foi um homem que lutou pela liberdade de seu povo, pelo Chile amado até o fim de seus dias. Seus poemas são cheios de intensa paixão, sentimento, está presente neles toda a sua potência... Vale a pena o exercício da leitura!

sábado, 27 de outubro de 2012

MÚSICA, SARAU LITERÁRIO...

  
Eu espertinha, aproveito para mostrar a foto
que tirei com o cantor  Carlinhos Brown quando  vinha a Belô

    Plena sexta feira com um calor daqueles... Eu aqui no computer... Mas pelo menos o vento está correndo e entra alvoroçado pela minha janela enquanto estou aqui na digitação. Uma frescura boa que invade quarto adentro.

   Lá fora, o som eclode na musicalidade de pandeiros, tamborins e cavaquinhos, numa reunião de amigos cantando a vida e o encontro. A alegria da música é realmente contagiante e me pega de jeito. Além do que, o grupo é só do povo jovem, no auge das descobertas. Como disse o cantor Péricles, da canção Minha Razão, todos os pais deviam incentivar os filhos para o aprendizado da música e dos instrumentos musicais, pois o ambiente traz uma contribuição muito rica para a juventude. 

   Fui a um sarau literário e o tema foi sobre a escrita. Cada um colaborou na pesquisa de escritores que tivessem versado sobre o tema. Eu levei a visão da escrita sob a ótica do escritor Ernest Hemingway no livro Paris é uma Festa. Repasso aqui, pois talvez haja alguém que queira algumas dicas. Eis:


ESCRITA SEGUNDO HEMINGWAY EM PARIS É UMA FESTA 
(iniciou a escrita do livro em1957, descreve o período que 
viveu em Paris, ano de 1926/27)



ü  Carregar sempre um caderno de notas e um lápis (ou caneta);
ü  Captar as experiências climáticas do dia e colocá-las na história
(o que ele chamou de transportar-se);
ü  Estar atento ao redor, apreciar os tipos característicos para
possíveis contos;
ü  “O conto escrevia-se por si próprio e eu tinha dificuldade em
conduzi-lo...”
ü  Na hora da escrita concentrar-se no caderno e lápis;
ü  Sentir-se cansado após a produção de um conto;
ü  Após o trabalho de escrita, sentir-se vazio e simultaneamente
triste e feliz, como se tivesse acabado de se entregar ao amor físico;
ü  Apreciar a paisagem como se fosse uma pintura, uma escultura;
ü  Trabalhar a escrita até ter alguma coisa acabada e só parar 
quando souber o que vai acontecer depois. Desse modo sabia que podia
continuar no dia seguinte;
ü  Quando iniciar um novo conto e não achar jeito de continuar,
se distrair com outra coisa, contemplar outros ares;
ü  Afirmar para si mesmo:”você sempre escreveu antes e há de escrever
agora...”, nas horas de insegurança; “Tudo que tem a fazer é escrever
uma frase verdadeira. Escreva a frase mais verdadeira que você
souber...” assim conseguia avançar;
ü  Escrever sobre coisas que conhece realmente bem. “Era o que me 
esforçava por fazer sempre e esse método constituía uma boa e severa
disciplina.”;
ü  Aprender a não pensar mais no que estava escrevendo, até o
momento de começar de novo;
ü  Ler muitos livros para não ficar obcecado pelo próprio trabalho e ficar
impotente;
ü  Produzir significa sorte e disciplina... Uma sensação maravilhosa;
ü  Apreciar as pinturas e aprender com elas novos significados;
ü  “O trabalho (da produção escrita) pode curar tudo, era o que eu
pensava então e é no que acredito ainda agora.”;
ü  Teoria dele: omitir qualquer coisa de um conto, desde que se saiba
por que se omitiu e a parte omitida reforce a narrativa, fazendo com
 que os leitores sintam alguma coisa além daquilo que entenderam.;
ü  Na tentativa de escrever um romance, até conseguir; ser necessário
escrever contos mais longos, como treino e, de preferência sobre
aquilo que conhecesse melhor;
ü  Fazer-se perguntas: “Haveria algum assunto que eu conhecia melhor
sobre o qual já não tivesse escrito um conto?”; “O que é que eu
conhecia realmente e que mais me interessava?”;
ü  “Um escritor completamente desambicioso e o bom poema inédito, 
eis duas coisas que muita falta nos fazem hoje em dia.”
   O Hemingway está me ajudando bem nas inspirações... A gente vê que sempre
é tão sofrida a arte da produção literária... 

Muito bonita a visão do escritor. Eu me apaixonei!

domingo, 21 de outubro de 2012

GALO FORTE... EUFORIA

  
    Eu estou no computer e ouvindo a algazarra lá fora... O nosso GALO está ganhando a partida (Atlético x Fluminense). O som que ecoa é só de transbordamento de energia em catarse geral. Os torcedores lotando o campo que explode em euforia. Ah! se meu pai estivesse aqui, estaria vibrando tanto quanto.

   Na minha família o "Galo forte, vingador..." É a tônica... Paixão avassaladora que se transforma ainda mais num jogo deste time. É a união de paixões incompreensíveis, que só quem a tem poderá compreender... E parece que a coisa lá no estádio está vibrante, pois a orquestra que ouço é apenas: "GALOOOOOOOOOOOOOO", eu também me rendo e grito...

   Perdoem-me os cruzeirenses, mas o Galo tá demais! Fui saber quanto está o jogo e acabou! 3 X 2 pro nosso GALO! UAU!!!!!

   Pra vocês verem que velha também ama futebol. Eu só não sou aficionada para ficar assistindo a partida, tenho um pouco de preguiça... Mas torço e fico de coração na mão. E agora, estou em êxtase, tal qual a grande torcida atleticana. Viva o Clube Atlético Mineiro!

   Hoje eu estou com aquela alegria que contagia... 

ACEITAÇÃO DO TEMPO


     Enrolei e não contei sobre o outro filme até hoje, hein! O filme é muito gostoso, cheio de reflexões sobre a vida, também pudera, o filme pertence ao mago Woody Allen, que vira e mexe nos remete às discussões sobre nós mesmos. 

   Em Tudo pode dar certo, de 2009, ele cria uma história de uma jovem mocinha ingenua e simples, que se apaixona por um velho inteligente, irônico e cômico ao mesmo tempo, crítico e neurótico por outro. Semelhanças com o autor???

   A vida dos dois caminha tranquila até que aparece a mãe da moça, que separou-se do marido. Ela conhece dois homens que a complementam e passa a viver com eles uma "ménage à trois". 

   O marido aparece também e se redescobre um novo homem aceitando sua homossexualidade.

   A moça conhece um homem mais jovem e se apaixona. O velho ao saber disso pula a janela e cai bem em cima de sua futura mulher. O inusitado está em todo o filme, mas com possibilidades de isso ser verdade na realidade que nos circunda, porque não?! 

   Mudando de alhos para bugalhos... Eu li na revista Veja, acho que da semana passada, uma citação do Emiliano Queiroz ( O "Seu" Borboleta da novela O Bem Amado, de Dias Gomes) que achei bem interessante. Ele fala da palavra velho: "Eu gosto da palavra velho. Eu já fui criança, moço, adulto e agora sou velho!"

   Eu gostei tanto da forma simples como ele transmitiu para a gente sobre a aceitação da velhice, que me solidarizei com ele. Também não tenho nenhum constrangimento de referir-me a mim mesma como velha. Muitas pessoas se assustam, querem mudar de assunto, dizem que estou jovem ainda, que exagero, eu apenas traduzo a verdade - eu sou velha!

   O importante é a forma como enxergamos o mundo, a vida à nossa volta, a permanência da atividade... Muito riso, sorrisos, busca do novo, sempre...Nada como aceitar que tudo pode dar certo em qualquer idade que se esteja!

domingo, 14 de outubro de 2012

POSSIBILIDADES...




   Esses dias assisti a dois filmes bem interessantes. O primeiro deles, mesmo sendo tipo "água com açúcar", me agradou muito. Eu gosto do romance, da perspectiva que se apresenta quando traz discussão  a respeito das relações e este me levou a isto. O filme "O Menino de Ouro", de 2011, no elenco a atriz Toni Colette,  um filme meigo, esperançoso e que transforma a vida em cores e sorrisos. 

   A história sobre um casal que leva uma vida triste após a perda de seu único filho, em que a relação a dois parece prestes à falência, quando decidem adotar uma criança, já que a mulher não consegue engravidar.

   Surge ELI. Escrevi com letra maiúscula, pois o tal personagem é alguém do outro mundo... Que vai transformando aquela história de dor, através do diálogo, em uma verdadeira história de construção da relação a dois. O casal não conversa sobre a perda do filho, apenas sofre isoladamente cada um em seu canto. E por  não haver diálogo, a relação vai se degringolando cada vez mais. 

   ELI, com seu jeito doce, uma criança especial, parecendo superdotado, espertíssimo, até entende de negócios (como se adulto o fosse!), cativa a todos à sua volta etc, vai desfiando a teia montada pelo casal, que os leva à solidão mesmo vivendo a dois.

   Ele enriquece a vida daquelas duas pessoas a tal ponto que o sorriso volta a fazer parte daquele lugar, a esperança renasce da nova vida que vem chegando - uma nova criança para alegrar o lar. E assim, respeitando a questão da perda, mostrando para eles a naturalidade da morte, que isso faz parte da vida, ELI mostra que o recomeço é possível. 

   Uma linda lição vinda dos céus. Acredite quem quiser!  Novas chances! Linda a história.

   O outro filme... Eu conto amanhã. Bom final de sábado! Deixa a água jorrar... Transformando possibilidades...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

INSPIRAÇÃO


Beija Flor esperando a hora do banho!

    Cá estou eu em véspera de feriado. Tranquila, me deixando levar na construção da escrita. Terei tempo para aproveitar o fim de semana prolongado e  exercitar ainda mais.

   Tentei fazer alguma coisa diferente, mas estes feriados curtos, às vezes, são até mais estressantes, pela correria em se querer fazer muito em pouco tempo; por isso, já me libertei da neura de correr atrás de novidades. Prefiro o diferenciado, mas com certo planejamento, para não virar caos.

   Estou tendo o direito de até relaxar mais, já que a escola do meu filho deu esta trégua para mim... nada de stress... pelo menos por enquanto. Ensinar filho que teima em não crescer é deveras desgastante... Ossos do ofício de mãe. A sina é esperar a hora certa do "insight" na vida dele... há de surgir... A cada dia fico a esperar o "Eureka!" vindo da parte dele... A expectativa até torna interessante a rotina.

   Quando essa luz chegar, ficarei tranquila de sabê-lo dono de seu próprio destino. Cada qual caminha dentro de suas possibilidades e, com o tempo, verifica-se que a ansiedade foi desnecessária - o tempo tem a resposta.

   Continuo aqui buscando inspiração. Bom feriado!   

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TÃO DISTANTE... TÃO PRÓXIMO

   
   Semana passada assisti àquele filme com o Tom Hanks e Meg Ryan, de 1998, Mensagem para você. A diretora Nora Ephron traz para os tempos atuais um clássico do cinema (A Loja da Esquina, 1940), baseado na peça de Miklos  Laszlo. As antigas cartas trocadas pelas personagens passam agora a ser mensagens eletrônicas. Achei interessante porque  conta a experiência virtual de dois desconhecidos que se apaixonaram pelas escritas um do outro, sem saber que estavam tão próximos. E naquelas escritas puderam perceber a pessoa verdadeira que ali estava, a se projetar em palavras... Há! O poder das palavras!

   Eles estavam próximos verdadeiramente, mas eram uma espécie de inimigos, competidores, ambos trabalhavam com editora, livros, livrarias... E a personagem da Meg Ryan, que tinha uma pequena e acolhedora livraria, se vê às voltas com a inauguração de uma megastore especializada em livros, bem em frente ao seu pequeno negócio. Falência na certa e fechamento das portas. 

   Ela passa a contar para o tal desconhecido (que na realidade é um dos donos da grande rede de livraria) sobre como está se sentindo e pede orientação sobre como deve se portar frente a tal situação, mas sem revelar do que se trata, conversando ainda por códigos, evitando se identificar.

   Finalmente resolvem marcar um encontro e ele descobre primeiro quem é ela. Não aparece no encontro como o desconhecido, mas como ele realmente é, sem confessar que é o desconhecido virtual.

   A partir daí, ele tenta conquistar o coração daquela mulher que ele admira a partir da escrita e se encontram definitivamente. Ambos felizes por ver realizado o desejo de encontrar a pessoa especial.

   É muito engraçado mesmo, né gente!... Às vezes a pessoa está tão próxima, passa perto, ninguém enxerga ninguém... E ali está o par perfeito (claro, com todas as imperfeições!), o igual que atrai.. E a gente não vê... A vida caminha por linhas tortas até encontrar o prumo... Se tiver que ser, será!!!  

sábado, 6 de outubro de 2012

BEIJA-FLOR EM EXIBIÇÃO

   Ontem eu me empolguei com a mansidão, hein gente! Mas a paz que ando sentindo com o meu atual papel - APOSENTADA - penso, que tem uma explicação fundamentada: ter um projeto de vida que ajude a construir o futuro. É muito importante saber por onde navegar... "Navegar é preciso, viver não é preciso...".

   Hoje eu tenho até uma mostra do que é viver em paz e apaixonar-se pelo belo.
Veja:


   Não é só sabiá que anda cantando. De vez em quando aparece um beija-flor que adora tomar banho quando meu marido está molhando as plantas e, hoje, minha filha conseguiu filmar o momento mágico acima (claro, um vídeo amador, mas delicioso!). A cantoria ao fundo pertence a uma rolinha, mas dá toda a poesia à cena. Linda!

   Em oposição, até me lembrei de uma propaganda que anda aparecendo na TV, sobre o carro Línea da Fiat, onde diz: "O que a pessoa precisa para ser respeitável" (sic?!), aí aparece uma lista do que é preciso "ter": relógio, caneta, gravata, roupa de marca, sapato etc e finalmente um Línea na garagem. Infelizmente é o marketing que valoriza o capitalismo e nos trata apenas como mero objeto consumidor e não como sujeito. 

   O vídeo acima é o ser que faz a diferença! É isso que vale a pena, venhamos e convenhamos, né mesmo!... É digno do divino! Curta quanto quiser!!! 


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

LEVEZA E BEM ESTAR!

   

   Ontem e anteontem eu fiquei num estado tão leve, calmo, uma tranquilidade tão boa, que isso foi perceptível para mim. Eu não havia feito nada surpreendente, nada além da simples cotidianidade dos dias, estava só eu e eu mesma, mas ainda assim, essa leveza me trouxe alguns questionamentos.

   Será que estou me adaptando aos novos momentos, às mudanças e transformações como aposentada? Ou se refere às simples situações que de vez em quando passamos? Bom, uma resposta à primeira questão, sendo positiva, me alegra, pois é tão bom quando a pessoa aprende a lidar com o novo de forma saudável, com aceitação consciente, não é mesmo! 

   É tão triste quando não aceitamos as mudanças e nos acomodamos às tristezas, tipo se sentir a "coitadinha", esperando dos outros o que eles não nos podem dar: a paz da alma! Felizmente não bate com a minha natureza!

   E como eu estava naquela leveza, aproveitei para iniciar a leitura do livro da Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência. Eu comecei a ler e quando vi, já estava quase no meio do livro. Ela escreveu em versos, de maneira romanceada, a nossa história de liberdade, A Inconfidência Mineira e poetizou o drama dos nossos heróis de tal forma que sentimos que a cidade de Ouro Preto  ainda hoje transmite essas dores no seu chão. 

   Penso que é verdade isto que estou dizendo, pois toda vez que vou a Ouro Preto me vejo impregnada da história de tempos antigos, tentando decifrar o que os fantasmas têm a me dizer. Uma vez encontrei pelas andanças nas ruas de lá, um prego enorme, muito velho e enferrujado, que ainda carrego comigo... Estão nos meus trecos antigos que teimo em guardar por sentir uma história a se liberar daqueles objetos. Não tem jeito estamos marcados pelo passado e a escritora Cecília Meireles na sua homenagem aos fantasmas, deu-nos uma poética linda e sentimental.

   Bom, hoje eu só quero é cantar! Tchau!   

terça-feira, 2 de outubro de 2012

SEMANA ATIVA!


   Acabou que a frente fria e a chuva não vieram para a nossa região (sudeste) e o calor voltou, está entre 23 e 28 graus e a semana deve ser bem quentinha, mas infelizmente, seca. Haja organismo para aguentar tanta mudança e de forma repentina, hein!

   Meu fim de semana foi bem simplesinho, com leituras gostosas, mas só. Encerrei a leitura do livro do Lima Barreto (Os Bruzundangas). Bem interessante a paródia que ele fez sobre o Brasil da época ( anos 20), o Brasil dos apadrinhados, dos coronéis, dos mandachuvas etc... E o povo relegado a segundo plano... sempre. Semelhanças com a atualidade???

   Também aproveitei para ouvir canções dos anos 60 - Roda Viva, que é a minha preferida quando eu estou deprê (triste): "Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu..."; dos anos 70 - É com esse que eu vou, cantada pela Elis Regina e dos anos 80 - Cama e Mesa, adoro esta música, principalmente cantada pelo Martinho da Vila: "Eu quero ser sua canção, eu quero ser seu tom..."

   Mudando de assunto! Esta semana será de homenagem aos idosos (a nós!), com eventos em praças, muita diversão, corpo e mente ativas; gente ativa que vai afugentando o comodismo, o sedentarismo. Nada como o movimento para exercitar a capacidade cardíaca, a respiratória, além de trabalhar a mobilidade e flexibilidade... Fora osteoporose e outras encrencas, né!

   Boas atividades na semana!