segunda-feira, 30 de junho de 2014

FLORADA EM DESTAQUE

   

   Assisti um clássico brasileiro Floradas na Serra, filme de 1954, baseado no romance de Dinah Silveira de Queiroz e o diretor, o italiano Luciano Salce, onde reconheci os atores Jardel Filho, John Herbert, Cacilda Becker, ainda jovens.

   O filme se passa nas paisagens montanhosas de um vale onde tem um hotel que as pessoas vão para o descanso, buscando a beleza natural e o sossego. No caso da personagem Lucília (Cacilda Becker), cansada da vida society e dos amigos superficiais, ela espera que a solidão dos dias acrescentem novos significados em sua vida caótica e sem graça.

   Mal sabia ela que o local era o preferido por aqueles em tratamento da tuberculose, que à época era o câncer da sociedade, incurável em algumas situações. Todos têm que passar por exames de rotina que incluía a radiografia pulmonar. Descobre ser ela uma portadora da doença, já estando com um dos pulmões tomado. E de simples turista passa a morar naquele lugar para tratamento das sequelas.

   Conhece um homem muito atraente e interessante, Bruno (Jardel Filho), que vai para um sanatório, a ala dos pobres, pois não pode pagar o tratamento. Ele um sonhador, pensa em escrever um romance, desiludido da vida precária. Eles se envolvem e se apaixonam. Ela entusiasmada com o relacionamento aluga uma casa no campo próximo da localidade, onde ele pode escrever seu livro. Bruno se sucumbe ao luxo de uma vida confortável onde o dinheiro pode pagar.

   A doença de Lucília se aprofunda enquanto ele nos próximos três meses será liberado. Ele receoso de novo contágio, ela sabendo-se muito doente e autoestima em crise, além da presença de mulheres esbeltas e saudáveis nos locais que frequentam tudo isso vai deteriorando a relação a dois.

   Acabam por brigar. Lucília percebe que o amor (ou será a paixão?) dele já não existe. Foge da casinha de campo indo parar no alto de uma colina, uma paisagem deslumbrante que reflete a linda florada de primavera local. Exausta e fragilizada, desmaia. É levada de ambulância ao hospital, enquanto Bruno parte, vai embora de trem, terminando assim um romance em que dinheiro, perda da saúde e beleza põem em jogo o amor. 

   Filme trágico, muito triste pro meu gosto, mas belíssimo de conteúdo, paisagens... um drama.

domingo, 22 de junho de 2014

CADA UM LAVANDO AS SUAS MÃOS

   

   Eu ontem vi um filme bem legal na Mostra de Cinema Internacional na TV Cultura, o filme cujo título foi traduzido para o Brasil para Estranhos Normais, Happy Family, do diretor italiano Gabriele Salvatores, lançado em 2011, é uma comédia divertida em que se misturam os personagens do texto e o próprio escritor, que se vê envolvido naquele ambiente da história sem conseguir escapulir à situação, passando a vivenciar as cenas junto com os personagens - faz parte do elenco ao mesmo tempo em que escreve. Muito legal a estratégia, gostosa de assistir, valeu a pena!

   Largando de cena a questão comédia pode-se também tirar ótimas reflexões sobre os relacionamentos. O escritor por exemplo, prefere a solidão para ter tempo para escrever... "para escrever é preciso ter tempo e estar solitário", diz. No decorrer da história mostra-se sem jeito para os envolvimentos amorosos, receoso e inseguro em ter um relacionamento duradouro.

   Outro exemplo interessante é o do casal que o marido está com dias de vida contados devido diagnóstico de doença terminal, mas que não fala com a família sobre o assunto, preferindo o segredo. Toda a situação deixa o marido desorientado e pouco disponível para a esposa, estando os dois há mais de quatro meses sem fazer sexo. 

   Quando o foco da cena é a mulher, para dar sua opinião, ela aguarda uma fala do marido para entender o que está acontecendo, e especifica que está gostando da situação e se acostumando a. Cópia fiel do que vemos muitas vezes na vida real: a dificuldade do diálogo no relacionamento a dois.

   Sempre um achando que o outro tem algo a dizer e esse outro achando o mesmo, aquele chove-não-molha que conhecemos bem (quem passou por um casamento sabe bem o que quer dizer!).... Eu penso que o outro pensa, que eu penso, que ele pensa, que eu penso... por aí afora.

   Além dessa questão, o marido não relaxa, só pensa de forma rígida no trabalho e em fazer mais dinheiro. Não teve tempo de aproveitar a vida, de olhar para fora e ver novas paisagens, se permitir a. Até que resolve viajar com o ex-sogro do filho. E durante o trajeto morre.

   Claro que têm versões no filme direcionadas a outros personagens, mas as citadas foram as que mais me agradaram. Tem a moça que se acha sem graça por não ter bom cheiro, mas o escritor se interessa por ela  e em contrapartida acha que ela tem um perfume maravilhoso... visões distorcidas são o tema. Tem o rapaz com tendência homossexual, mas ainda latente, querendo se casar com uma moça que lhe diz "não" quando da oficialização do noivado, já interessada noutro sujeito. Uma confusão!

   Uma turma completamente neurotizada que vira e mexe a gente vê no dia a dia. Experimenta assistir e veja se não estou com a razão...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

UM CHÁ EM POLÍTICA: CONHECIMENTO, HABILIDADE, ATITUDE

   

   Vamos tomar um chá? Com o outono nada mais gostoso para esquentar o corpo, não é?

   Queria mesmo é contar sobre o filme que assisti dia desses com o Sean Penn, Mark Ruffalo, de 2006, A grande Ilusão, direção de Steven Zaillian, filmagem americana-alemã. Ainda mais com as eleições nos rondando , sempre se está refletindo para onde caminhamos politicamente, eticamente e, o mais importante, até que ponto nos tornaremos uma nação onde a desigualdade social diminuirá. Eis um filme que pode nos ajudar a dar uma repensada nos discursos populistas que culminam quando as eleições se aproximam. E o mais triste de tudo é saber que não sobra partido que não venha com a lenga-lenga para cima dos eleitores.

   Bom, vamos ao filme. Sean Penn é um homem do interior, popular, eleito governador graças às estratégias de um jornalista idealista. Mas os rumos da política faz consolidar o que se vê usualmente na realidade, transforma-se num homem corrupto, capaz de qualquer sacrifício em nome do poder. 

   Mulheres, bebidas, dinheiro, compra de senadores, políticos, envolvimento daqueles mais éticos, que se veem presos nas artimanhas do que é capaz a imprensa (nunca isenta), as fofocas... tudo a serviço de um único objetivo, poder.

   É muito claro como um discurso de um candidato é capaz de iludir o povo, tão carente de tantos direitos e que se vê nomeado no discurso febril do homem ensandecido por apenas uma coisa, poder.

   Os jogos dos poderosos que não abrem mãos de suas benesses, interessados apenas no status quo de séculos. Ao povo, as migalhas e quando o alcançam são exíguas as políticas em seu benefício. 

   O filme só mostra o que sempre acontece entra ano sai ano quando o assunto é "politicagem", uma elite que quer sempre dominar e um grupo de dominados que aceita com resignação o papel alienante de nada transformar. Muito bom! Parece familiar?  

domingo, 15 de junho de 2014

SUAVE OUTONO NUM HAIKAI DE BASHÔ

   
Canasvieiras, Florianópolis

   Pleno domingo e apenas o que se escuta em casa é futebol na televisão. De manhã, de tarde, de noite, credo. Oh povo fanático. Conversa, gritos, só, só futebol, times, bola...Risadas, assobios, reunião de aficionados. Não tem jeito, quando a competição é saudável, do esporte em si mesmo, não tem como não se contagiar. E assim está em casa e suponho onde tenha homens em casa isso é seguro estar acontecendo.

   Parece que todos os outros assuntos foram colocados em suspenso por... até o fim da copa do mundo? Os jornais, escritos e na telinha, só reportagens sobre o evento. O que vale mesmo é o congraçamento do belo espetáculo de balé masculino (feminino também!) mais conhecido e praticado no mundo: o futebol arte. A arte do futebol. Também, não há nada de interessante para se ver no aspecto política... só jogos... mas não os artísticos como do futebol. Aqueles são pobres jogos, deprimentes arremedos da arte política, infelizmente, nem tudo é arte no país do futebol-arte.

   O domingo em si está chamando mesmo para a atividade de ficar quietinho na frente da tele porque o tempo tá de um nublado desanimante para se por o pé fora de casa. Ruas paradas, pouco movimento.

   Só mesmo haikais de Bashô para alegrar e suavizar a fase outonal:


"este outono
como o tempo passa!
nas nuvens
             pássaros"

"esta estrada
lá vai ninguém
outono
tarde"

   E já fugindo para o inverno que nos espreita, Leminski (Vida, pag. 115 a 125) relata a poesia de Bashô:
"do orvalho
nunca esqueça
o branco gosto solitário"

   A poesia salvando a tarde em nubladas decisões...  

sexta-feira, 13 de junho de 2014

ESCOLHA AS 50 E AJA!

Olha eu na Lição 27, escolha da vida, em Boipeba rsrsrs
As 50 Lições de Vida

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. Não há problemas em deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para lamentações. Ocupe-se vivendo ou ocupe-se morrendo.
17. Você pode passar por qualquer situação se você ficar parado hoje.
18. Um escritor escreve. Se você quiser ser um escritor, escreva.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chique. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se muito bem, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é o responsável pela sua felicidade a não ser você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância. Torne-a memorável
38. Leia os Salmos. Eles cobrem todas as emoções humanas.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas juntos em uma pilha e olhássemos os dos outros, nós pegaríamos os nossos de volta.
41. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
42. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
43. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou
44. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45. O melhor ainda está por vir.
46. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não pedir, você não consegue.
49. Produza.
50. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.


Regina Brett , nascida em 31 de Maio de 1956, é colunista do The Plain Dealer, um jornal diário de Cleveland, Ohio. Seu primeiro livro "God Never Blinks: 50 Lessons for Life's Little Detours" foi publicado em Abril de 2010 (ISBN-10 0446566829 – ISBN-13 978-0446566827). Retirado de http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2876679


Não é autoajuda, mas as lições dela podem nos fazer pensar bastante!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O UIVAR DO VENTO

   

   Aqui(Floripa) tá G E L A D O! 14 graus agora, de madrugada então, o vento até uiva, parecendo lobo lá da Serra da Canastra, nas Geraes, ou que está querendo invadir a casa. É de assustar! Quando não tem vento é até agradável, já que o vento dá a sensação de frio maior. Vamos ver o que nos aguarda no inverno. O pessoal daqui é tão acostumado que muitas vezes nos assustamos ao vê-los sem agasalho. Uma loucura!

   Eu amo a quentura, o calor do Nordeste, a delícia do verão ensolarado. Tô amargando na espera desse tempo por aqui, que só deve chegar lá pelas bandas de setembro. De vez em quando o sol de outono dá as caras, mas em questão de poucas horas, a temperatura degringola e só vai caindo. Aí vem a chuva, as nuvens escuras, o tempo nublado... paisagens que também se vê pelo Sudeste afora, talvez de mais intenso aqui seja o frio.

   No fundo a desculpa do frio e da chuva serve aos meus interesses, de ler e escrever mais no aconchego da casa: Dalton Trevisan, Fabrício Carpinejar, Sérgio Fantini, Mia Couto, Cristovão Tezza, Ferreira Gullar... tantos poetas fazendo coro em cima da mesa, torcendo para que o atrevimento de ir ao encontro de outros mundos seja salutar. Estou tão agradecida a todos e saboreando outros tipos de calor, o calor de chegar até o final da história e descobrir o que acontece. É muito empolgante, mesmo, né! Como pode alguém não gostar de ler?

   E Quem será que matou Porfíria Reis?, de Fred Paiva e Suelen Rocha, é o próximo da lista. Estou curiosa por descobrir já que a peça teatral que assisti deixa para o leitor se aprofundar na leitura e escarafunchar mais.

   Empolgada é pouco para expressar o que me aguarda nas páginas dos livros. Feliz segunda para todos! Os coqueiros da foto hoje balançam ao vento forte e se tem a impressão que vão cair. Novos olhares a experimentações!!!

   

sábado, 7 de junho de 2014

FELI (C=Z) IDADE!

  

    Recortei o texto da escritora Martha Medeiros que saiu no jornal Diário Catarinense, 25/05, pag. 22, seção Donna, com o título Quanta felicidade eu aguento? Esperava ter alguma inspiração para escrever e guardar para reflexão sempre que consultasse a agenda.

   No texto ela conta que uma pessoa despediu-se dela com a frase "Te desejo toda a felicidade que aguentar." Isso a deixou encafifada com o significado que a pessoa quis dar ao desejo. Aí ela começa a descrever diversas questões que possam significar felicidade, infelicidade, até finalizar mostrando que a felicidade pode estar em diversas situações , nas coisas mais simples e que nada que possa fazê-la feliz, ela vai rejeitar enquanto viver.

   Sempre vejo a felicidade como algo inatingível... sabe aquela felicidade idealizada dos contos de fada de a pessoa ser feliz para sempre. Uma palavra que de tanto ser usada caiu na mesmice de seu significado. A felicidade como uma palavra grandiosa que habita o mundo do faz de conta. 

   Meu lado mais consistente, pé no chão, apela para os "bons momentos" entremeados de muito riso e alegria que me traz o poema de Jorge Luis Borges, que já mencionei numa postagem. Porque parece uma escalada quase impossível pensar a felicidade em sua totalidade.

   Sei que radicalizo às vezes ao querer que uma palavra - felicidade - abarque o conceito que quero dar a ela. Todos fazemos isso, não é mesmo? Milhões de pessoas em busca da felicidade totalizante, sem dores, sem perdas, fora da realidade circundante e insatisfeitas com o que possuem. 

   Noutro dia vejo o site do Carpinejar.blogspot.com.br e me deparo com a fala dele de que felicidade é não ter nada para fazer bem feito. Refere-se a simplicidade de se estar no ócio, mas aquele ócio valer a pena, o que justifica o "fazer bem feito" , da instância do cotidiano em nossa vida, do dia a dia.

   Aí chego a conclusão que se pode usar a palavra felicidade para abarcar toda e qualquer "horinha", como diz Guimarães Rosa “têm horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data", qualquer coisa que deixe transparecer o sorriso, a tranquilidade sem ansiedade e tensão, a leveza, o simples acordar para viver o outro dia, e todos os pareceres dos poetas citados. 

   Penso logo na construção da vida, no existir e as possibilidades que se abrem a cada dia para se reinventar a vida, outro poeta surge em meus pensamentos, Ferreira Gullar. Dar valor a vida na sua cotidianidade (eu adoro essa palavra!) e ir carregando os tijolos e  levantando as paredes, até que termine a casa... ou não.

   Que palavrinha complexa essa tal de felicidade, hein!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

NADAR COMO PEIXE... NO MAR ALTO DA PAIXÃO!

   

   Encontre uma paixão na sua vida. 

   Porque isso vai trazer ganho em qualidade para o astral. Ter um propósito, ter uma visão, um projeto... Vai fazer  que a vida valha a pena ser vivida. 

   O que gosta de fazer? O que faz e gosta? exercícios físicos aliados ao encontro com os amigos que lá se encontram trazem novos assuntos a baila. Assim o cotidiano caminha com diferenças de pensamento. Pois afinal de contas, rituais todos os dias temos. Aqueles que são obrigatórios: acordar, escovar dentes, tomar banho etc. Quando se acrescenta encontros com amigos tudo passa a melhorar. Os hormônios entram em atividade e agradecem às risadas e como diz o poeta, ninguém está sozinho, mesmo que pense estar.

   Pessoas que cultivam um lazer, um hobby, são mais leves, trazem a esperança embalada e com isso, ganham uma vida mais saudável, mais ativa, lembrem-se... aposentada ativa. Só se deixa de ser ativo com a morte. Enquanto vivermos devemos nos despregar da cadeira, do sofá, da cama... vai para a rua, vai viajar todo o dia, como nos ensina Mário Quintana. Atreva-se a ser pessoa melhor... não vai se arrepender.

   Nada de procrastinar. Que é o começar e parar no meio do caminho. Deixar coisas inacabadas, ter muita ideia e não colocar nada em prática, aceitar as frustrações e acomodar-se, sempre culpar as horas ou a falta delas, dar desculpas esfarrapadas.

   Diga sim, sim, sim... para as mudanças, os desafios, os riscos - VIVA! Ao buscar  e encontrar uma paixão até seu humor vai melhorar e o risco de depressão passa a ser reduzido.

   Já existe prova de que as pessoas que têm uma visão positiva da vida ganham em fornecer ao corpo doses extras dos hormônios do prazer e com isso mais saúde.

   Xô stress... faça um carinho a você, encontre uma paixão na vida!!!