segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

VOO LIBERTÁRIO EM 2013!


   
O sol entra faiscando pela janela, com brilho quente e iluminado. Os desenhos do céu, em brancas nuvens, emolduram a paisagem à frente. O avião risca o céu. Algumas aves, pombos teimosos nos telhados ou em ariscos voos. Isso foi de dia, quando eu andava poética, se se pode dizer assim.

   Agora, é noite, nada mais de poesia, nem poemas, apenas constatações de que o ano expirou... Falta apenas mais um dia para que vejamos o voo do pássaro, em seu último voo... rumo a 2013, envolto em todos os sentidos que se queira dar:  escolha os seus!

   Sinceramente torço para que os voos sejam libertários, que inspirem um amanhã renovador, cheio de graça (isso mesmo, a graça divina!), pois ela há de existir dentro de cada um em seu mais espetacular desejo.

   Crer que o outro dia seja divinizado, com alternativas alvissareiras... Um querer poderoso que guarda(?) ou mostra(?) diante de si todo o espectro dos sonhos. Todos os sentidos podem ser queridos... Escolha os seus!

   Falei mentira... Ainda quero continuar na poesia, um eu pensado, realizado, feito de palavras, construído neste texto para fazer-se SEU... Com leituras possíveis... O sentido diverso! Seja o sujeito construtor de seu próprio sentido. É o que desejo e asseguro, seu construto impulsionador para o ano que se inicia!

   Acreditar em si mesmo, em todos os seus meandros!!! Um 2013 fervilhante de empreitadas!!! 
   

   

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

MENSAGEM

  
 A contagem regressiva já começou, hein gente! Todo mundo no alvoroço com as festas de final de ano, na correria para conseguir preços em conta nos presentes dos amigos e família; outros no preparo para o descanso merecido depois da jornada de 2012; que continua aí firme e forte, apesar das previsões de fim do mundo.

   Teve de tudo um pouco com relação ao FIM DO MUNDO que continua ileso e com suas mazelas conhecidas de todos nós. O negócio é o desejar que cada um faça a sua parte para amenizar as muitas dores e produzir melhores amores.

   Uma pausa para a celebração que ninguém é de ferro, mas sem a ilusão do tudo perfeito. Tempo para o brinde em torno dos amigos e se possível, ao redor da família, numa construção baseada na solidariedade.

   Muita luz, como as da noite em Paris, iluminada e magnificamente intensa, vozes entoando canções de natal e harmonia ao redor. Saúde, paz, amor, ingredientes necessários para os passos adiante... !!!

   Risadas boas... gostosas, dando leveza ao tiquinho de tempo que sobra deste ano e numa receita usual para o 2013 - Sorrisos constantes que tornam o rosto leve e jovial.

   Projetos, muitos projetos, que tomem todo o seu tempo e afugentem a ociosidade, o não-fazer.

   Beijos e queijos (meu professor gosta de dizer!) e eu o parafraseio agora. Abraços e laços! 

   

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VIVER BEM TODAS AS IDADES



 Fiquei ao tempo da reflexão, com umas falas do Flávio Gikovate e da Fernanda Montenegro, enquanto aguardava atendimento (Revista Caras). Ele na reflexão da contemporaneidade, de como a criatura, homem e mulher, vem se conformando às mudanças nas relações, o uso da rede no culto à celebridade, que aos comuns também acena como objetivo de vida e culto à inveja. Depois, pontua de forma didática o ser, no vasto desejo de um outro amanhã.

   Já a Fernanda Montenegro em entrevista, com seus 84 anos, nos dá lições de como transitar de forma realista, com o desvendar do que ela chama de "quarta idade". Eu gostei tanto de como ela expressou a questão do envelhecimento que transformei em poema. O seu dinamismo como atriz e como isto se reflete com o envelhecer, onde cada vez se ouve menos, se vê menos, ossos estalando na falta da lubrificação que vai cessando, e, mesmo assim, o contínuo desafiar-se na estrada. Exemplo de como lidar com as transformações normais de cada idade e ainda assim energizar-se para o novo, acatando e respeitando os limites, sem se acomodar.

   Fala que todos os dias a gente se defronta com a deterioração, é uma realidade por mais que se faça ginástica, tenha cuidados, está aí se dando a conhecer. Admite, mas não se entrega. Uma lição!

   Existem alguns atores e atrizes que aceitaram a imagem do envelhecimento em suas faces e atrevidamente continuam a nos deslumbrar com suas interpretações. O que vale é a experiência, mas que é difícil a aceitação das rugas que teimosamente chegam, isso lá é verdade. Aqui estou eu com os meus cremes, lambuzando por todo o lado, rsrsrsrsrsrs!!!!

   

domingo, 16 de dezembro de 2012

SEGUIR LIVRES NA VIDA

   
   Hoje assisti a um filme que leva a longas reflexões sobre a relação entre pais e filhos e as marcas (sequelas) que deixam em alguns, enquanto outros passam ilesos. As diferenças são tão grandes de uma personalidade para outra, que essa unicidade chega a ser surpreendente. Cada filho carrega sua história pela vida, com sentimentos, rancores, ódios guardados, questionamentos vindos da infância que ainda buscam respostas.

   Quando chegamos à fase adulta compreendemos que os pais fizeram o que foi possível fazer, dentro de suas possibilidades e leitura de mundo, e aí, a partir dessa reflexão podemos seguir livres para construir a vida. Não é fácil, este arraigamento é profundo.  Como filhos construímos heróis, projetamos desejos, semelhanças / diferenças com relação aos pais.

   Eu achei o filme A Árvore da Vida, de 2011, com Sean Penn, Brad Pitt etc muito difícil de seguir assistindo até o fim. Complexo nas entradas de cenas, exige muito do espectador. As imagens são belíssimas, instigantes, deixam a imaginação caminhar entre lento e rápido no raciocínio, mas tem hora que parece estar em câmara lenta e o senti um pouco tedioso. Mas, o conteúdo me fez chegar às reflexões acima.

   O Brad Pitt faz o papel de pai rígido, enérgico, ditador e que detém o poder com autoritarismo, lá pela época dos anos 50. Raramente dá conta de expressar o afeto aos filhos (três); contido e contraditório, pois toca e inspira-se ao piano e com os filhos é de uma agressividade sem tamanho. Graças à mãe, que apesar de não contestar as ordens do pai; que consegue ser suave e contribuir para a construção dos caminhos de libertação dos filhos, pela leveza que revela a mulher em suas sutis atitudes frente ao poder.

   O filho mais velho (Sean Penn) leva para a vida adulta rancores que ainda não extravasaram. Na retrospectiva vivenciamos junto com ele a difícil arte de ser filho de alguém com tanta rigidez e severidade. 

   Eu lembrei da minha infância, pois tive pais enérgicos, das vivências de poder, tive uma mãe forte e lutadora (também com suas carências) que soube conduzir os filhos para o futuro. Mas em contraste, meu pai era enérgico sem deixar de ser doce. Nunca apanhamos sem motivo, que eu me lembre só apanhei uma única vez, porque ele teve que falar mais de três vezes. Por isso nunca apanhávamos, obedecíamos antes de inteirar três vezes. Minha mãe é que era uma fera, só um olhar dela bastava.

   Hoje compreendo que fizeram o que foi possível fazer pela história de vida que tiveram. Aprendi a respeitar os limites, que todos temos, inclusive nossos pais. Temos que seguir o caminho, se possível, sem mágoas, e eu não as tenho.

   Boa reflexão!   

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

INSPIRAÇÃO À VIDA

   
Eu gosto de apreciar a lua... Expectativas se misturam ao emaranhado do fazer diário, da afobação e agora, ainda, as correrias de fim de ano. Projetos para o novo ano que já está aí, na fôrma, só esperando a contagem regressiva.

   Quando lanço o meu olhar até ela são muitas as experimentações; que se relatadas, vocês me prenderiam em um sanatório, mas de que vale a vida, sem ter vida - para mim que estou neste auge - nada.  Aí me perco, tenho motivos  e isso se reflete na escrita, concatenando realidades e sonhos.

   É muito bom poder sentir o gostinho... Por isso divido com você que pode e deve fazer considerações sobre essas doidices que acabei de escrever... Deve estar baixando o santo de algum poeta desmiolado e sem pátria. Vá lá!  Que seja, antes isso do que navegar à deriva!

  Comecei com essa loucura aí de cima, apenas para introduzir que, o ideal, é que o ano venha faminto de bem, de bom , de mágico. Pensar em si, planejar estratégias para um caminhar promissor e esperançoso; pensar no outro, numa visão solidária e respeitosa; traçar rumos que levem a uma navegação com direção, determinação, desejo (que não pode faltar à inspiração), mas envolta também numa pitada de sonho (que a eterna esperança nos lança ao futuro, cria a energia, instiga à mudança). 

   É uma forma salutar de falar que o projeto de vida é que nos lança a essa aventura que é viver, com seus riscos, fracassos, o levantar a poeira e dar a volta por cima, sucessos,  é canalizar sua libido para o que traz a felicidade, a alegria de momentos. As possibilidades são muitas, as escolhas - apenas duas... Tenha clareza para qual será a sua escolha!

  Persistir na vida sem projetos é chover no molhado e isto, não desejo nem para o meu pior inimigo (se eu o tiver!). Sua vida é sua responsabilidade, construa-a com o desejo de que seja sempre melhor que hoje. Tome as rédeas do comando e conduza-a na direção do seu bem estar e das pessoas que amam você! Bem vinda (o) à realidade do saber viver autenticamente!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

APRECIE A LUA ... ENQUANTO ESTÁ VIVO!

  
   Eu sou uma apaixonada pelo Gilberto Gil e estava me preparando para ir dormir, quando ouvi que naquele Programa do Jô, o assunto da madrugada seria com e sobre ele, não resisti. Assisti até o fim. O seu carisma sempre me toca. 

   Iniciou cantando a bela canção Domingo no Parque, lindíssima e ao mesmo tempo tão triste. Um triângulo amoroso de desfecho trágico e que a cada nota nos faz sentir o gosto amargo da inveja, do ciúme, do desejo, da agressividade contida em cada um de nós, da qual, às vezes, não nos damos conta até que aconteça o inusitado.

   Mais à frente foi contando seus "causos" ao Jô, que parece ter participado em muitos deles naquela trágica época da ditadura, onde os artistas eram tidos como subversivos. Onde um ajudava ao outro como podia. 

   Contou como apareceu a letra da canção A Paz, quando o amigo João Donato chegou pedindo-lhe para escrever a letra da música que tinha composto. Tinha um compromisso, mas na insistência do amigo, que logo caiu em sono;  Gil, solidário, não pôde deixar de atendê-lo, escrevendo a letra que hoje lindamente temos a chance de escutar e, no próprio CD, ouvi-lo contar tal história. É tão legal a gente conhecer estas particularidades da vida de um artista. Como flui a inspiração, os segundos e minutos que dão mostra da maestria do seu criador, como é o seu cotidiano nestes momentos. É inexplicável, excitante!

   Como quando escreveu a letra da música Não Tenho medo da Morte, no intervalo de reunião em Sevilha. A noite ficou ali querendo expressar algo... Em suas próprias palavras "deu um frêmito, aquele desaparecimento" e em minutos tinha o texto da música. Pediu o filho para trabalhar em estúdio as batidas, com sons de tambores que trazem a emoção dessa realidade, fúnebre e derradeira verdade; e "ele saiu cantando" (fala dele).


   "Não tenho medo da morte

Gilberto Gil

Não tenho medo da morte
mas sim medo de morrer
qual seria a diferença
você há de perguntar
é que a morte já é depois
que eu deixar de respirar
morrer ainda é aqui
na vida, no sol, no ar
ainda pode haver dor
ou vontade de mijar

a morte já é depois
já não haverá ninguém
como eu aqui agora
pensando sobre o além
já não haverá o além
o além já será então
não terei pé nem cabeça
nem fígado nem pulmão
como poderei ter medo
se não terei coração?


não tenho medo da morte
mas medo de morrer, sim
a morte é depois de mim
mas quem vai morrer sou eu
o derradeiro ato meu
e eu terei de estar presente
assim como um presidente
dando posse ao sucessor
terei que morrer vivendo
sabendo que já me vou

então nesse instante sim
sofrerei quem sabe um choque
um piripaque, ou um baque
um calafrio ou um toque
coisas naturais da vida
como comer, caminhar
morrer de morte matada
morrer de morte morrida
quem sabe eu sinta saudade
como em qualquer despedida."



   Quanta poesia, hein gente!... Quanta dor existencial vivenciamos nesta canção. Ele mesmo disse que muita gente que o encontra sempre diz que era o que queria dizer a respeito... Eis o poeta em sua capacidade de dar a voz.

   Tocou no assunto "morte", exemplificando que um amigo sempre lhe diz: "Gil, medite sempre, todos os dias, sobre a morte." Falou da naturalidade da morte, mas que muitas pessoas têm medo de tocar no assunto.

   Eu demorei para contar todo o acontecido antes, mas o tema morte foi que o especialmente chamou minha atenção. Esta verdade que muitos não querem nem abrir a boca para esboçar é nossa companheira diária, como ele diz pode ser morte morrida ou morte matada.

  Também adorei quando contou da canção que fez sobre a África do Sul, "Salve a Libertação da África do Sul". Coincidentemente eu tinha assistido dias atrás ao documentário sobre o Nelson Mandela e seu papel de liderança do povo africano; pude corporificar todo o sentimento e as dores.

   Gostosa também foi sua explicação sobre a escolha do nome da filha Preta Gil, pois chegou ao cartório e quando disse o nome, o escrivão achou estranho e disse: mas Preta. Gil respondeu claro, como Clara, Branca. Foi feito o registro. É muito legal a sua insistência em  valorizar a raça, lutar pelo respeito e dignidade de todos através da sua musicalidade.

   Aproveitei do Gil nesta postagem, mas como fã incondicional, não pude deixar de registrar. Divulgou que cantará na Praia de Copacabana, em homenagem aos 50 anos de carreira ou aos seus 70 anos (me confundi!), tendo também a presença do Steve Wonder, em 25 de dezembro, aberto à comunidade.

   Que a canção "Não tenho medo da morte" te inspire às reflexões... 

   

sábado, 8 de dezembro de 2012

APRENDER A OLHAR

   
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos."

"Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem...
O Ato de ver não é coisa natural.
Precisa ser aprendido!"
Rubem Alves

   Copiei esta mensagem do Rubem Alves do blog da minha amiga Fátima (www.luzdocerrado.blogspot.com.br), porque me trouxe uma inspiração e, ele com certeza não irá se incomodar, nem ela, pois melhorou os meus olhos. A mente quando está saturada de coisas para pensar, resolver, envolve-se neste mar estafante, fica aprisionada (é como estou me sentindo!). O ar está rarefeito para a criação... 

   Bom, então a minha amiga ajudou-me a puxar um laço que está amarrado com a força do cotidiano!

   A sexta-feira está bem agradável, mas o verão vem chegando quente e seco, sem uma chuvinha necessária aos nossos sofridos narizes belo-horizontinos, que sofrem horrores neste tempo seco. E pensar que Belo Horizonte já foi palco, no século XIX, de cura de doenças respiratórias. Muitos tísicos viam para tratamento em nossas terras, cheias de matas virgens... Ar puro com aroma da montanha!... Já não existe mais! Ficou a secura de dar dó.

   Retomando o olhar, existem diversas leituras que podemos fazer. Não só as das letras unidas uma a uma. Pode ser a visual, que se transforma em palavras ao gosto do freguês. Na terça, caminhando pela Avenida Afonso Pena, escutei alguém cantando com uma voz grossa, bonita, transmitia uma paz, uma euforia boa. Achei estranho, pois não consegui localizar de imediato de onde vinha a melodia. Desviei o olhar para cima, perto de uma árvore, tinha um poste próximo, provavelmente com fios telefônicos. O tal cantor emitia lá do alto, enquanto fazia seu trabalho, uma boa composição em tom grave.

   Não pude deixar de admirar. Parei, vasculhei com o olhar e lá estava ele, no meio das folhagens, o empolgado tenor, trabalhador de alguma telefônica. Emiti um comentário para o amigo que o auxiliava segurando uma escada, dizendo que estava uma delícia a cantoria. De um simples cotidiano, um momento que melhorou os meus olhos, ouvidos, coração... Enxergar tais coisas surpreendentes no nosso cotidiano é extraordinário.

   A beleza pode estar onde menos se espera. Como bem o disse Rubem Alves precisa ser aprendida!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

LIBERDADE A CONQUISTAR... VIVENDO

 
   Nossa! Como foi difícil ter um tempinho para entrar hoje. Eu estava tão ocupada com compromissos na semana que não achei pausa para estar completamente disponível para a escrita. E em casa, afazeres.

   Nunca pensei que para escrever teria de estar desprendida de outros trabalhos. A mente precisa estar completamente concentrada neste processo. Bem o disse Hemingway. Agora estou me permitindo este instante livre. Só arranjei-o agora, em plena madrugada.

   A liberdade é algo a ser conquistado. Até no silêncio! 

   Bem, assisti àquele filme de 2007, Antes de Partir, com os excelentes atores Jack Nicholson e Morgan Freeman, muitas vezes e hoje também. Os dois homens estão com câncer e têm pouco tempo de vida. Aproveitam para tentar viver da melhor forma possível algumas aventuras. Rir até chorar foi a minha preferida. Ver também o amor pela mulher amada superar qualquer desejo casual também elevou o que penso valer a pena - o amor atravessar barreiras do óbvio. Lindo! Beijar a garota mais linda do mundo também!

   A forma como aqueles dois homens desconhecidos inicialmente tornaram-se tão verdadeiros e dignos de serem chamados amigos cativa. Cada um colaborou a seu modo para transformar o outro e na nova chance até que chegasse a hora foram tentando atingir as metas, e o mais incrível, como pessoas melhores. A amizade construída deu possibilidades a cada um de refletir sobre a vida que levava. Novas construções todos os dias... mesmo estando marcados para morrer... A morte não marca dia certo, portanto, mãos à obra!

   Até me lembrei do que minha filha me disse: que um amigo quando lê as postagens do blog sente uma certa tristeza... Você acha que tenho um certo apelo para o trágico??? Ou falar a verdade dá medo quando se trata de existência, temporalidade, reflexões sobre o que estamos fazendo com a vida... daí por diante. Para sua avaliação!!!