quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VIVER BEM TODAS AS IDADES



 Fiquei ao tempo da reflexão, com umas falas do Flávio Gikovate e da Fernanda Montenegro, enquanto aguardava atendimento (Revista Caras). Ele na reflexão da contemporaneidade, de como a criatura, homem e mulher, vem se conformando às mudanças nas relações, o uso da rede no culto à celebridade, que aos comuns também acena como objetivo de vida e culto à inveja. Depois, pontua de forma didática o ser, no vasto desejo de um outro amanhã.

   Já a Fernanda Montenegro em entrevista, com seus 84 anos, nos dá lições de como transitar de forma realista, com o desvendar do que ela chama de "quarta idade". Eu gostei tanto de como ela expressou a questão do envelhecimento que transformei em poema. O seu dinamismo como atriz e como isto se reflete com o envelhecer, onde cada vez se ouve menos, se vê menos, ossos estalando na falta da lubrificação que vai cessando, e, mesmo assim, o contínuo desafiar-se na estrada. Exemplo de como lidar com as transformações normais de cada idade e ainda assim energizar-se para o novo, acatando e respeitando os limites, sem se acomodar.

   Fala que todos os dias a gente se defronta com a deterioração, é uma realidade por mais que se faça ginástica, tenha cuidados, está aí se dando a conhecer. Admite, mas não se entrega. Uma lição!

   Existem alguns atores e atrizes que aceitaram a imagem do envelhecimento em suas faces e atrevidamente continuam a nos deslumbrar com suas interpretações. O que vale é a experiência, mas que é difícil a aceitação das rugas que teimosamente chegam, isso lá é verdade. Aqui estou eu com os meus cremes, lambuzando por todo o lado, rsrsrsrsrsrs!!!!

   

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