quarta-feira, 31 de julho de 2013

NADA DE SER SIMPLISTA!

   

   Parece que a frase da postagem anterior anda me perseguindo. Acredita que hoje li na Revista Caras (não sei de que mês), citações enquanto aguardava atendimento, e eis que aparece uma do escritor Machado de Assis que dizia mais ou menos assim (não anotei)- Ele dizendo: não adianta minha filha, querendo ou não na vida nada é para sempre. Tudo, tudo na vida acaba um dia, inclusive as paixões.

   Cético ele também, né! É fácil ser simplista ao ponto de aceitar passivamente. De alguma forma teremos que lutar para que nem tudo acabe em "pizza", como dizem. E não se acomodar é uma das alternativas.


   Gostei da que li de um chef de cozinha: "É preciso ter metas". Não importa a idade, a ânsia por algo deve permanecer acesa. A meta, por mais simples que seja nos imbui de energia para o seguir em frente, não se acomodar simplesmente por estar aposentado. As coisas vão e vem e enquanto estamos por aqui, precisamos ser úteis. E a produtividade (quando ainda temos forças!) deve acompanhar a nossa caminhada. Não aquela obrigação desvairada, ambição, ascensão, poder; mas a busca de planos B para quem quer também a opção por uma vida com mais qualidade. É o que ele, com seus 59 anos buscou ao se mudar para uma cidade tranquila, continuar desenvolvendo sua culinária num ambiente menos hostil. É... quando se pode escolher...


   Para muitos(as) de nós, seres comuns, só de chegar à maturidade com saúde relativa à idade é um grande avanço. E não se chega a ela sem esforço: exercício físico (trabalho!), alimentação nutritiva (trabalho!), cuidados com a saúde (trabalho!), lembrar dos líquidos - água, assim por diante. Vê, mesmo nas coisas simples sempre estamos trabalhando - não se pode parar nunca, mas se pode ser mais relaxado(a), menos estressado(a).


   A tônica é trabalhar sempre... Ter atividades compatíveis para o momento físico e existencial, mas não deixar de exercer o raciocínio, a inteligência, o arriscar-se as novas buscas... 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

ROTAÇÃO DE VIDA

   

   Li em algum lugar a frase "Tudo em nossa vida terá um final". É uma frase bastante óbvia é verdade, mas ao lê-la bateu um quê inexplicável... ou explicável demais para alguém que está chegando aos sessenta.

   Vai-se levando a vida num ritmo que pouco tempo sobra às reflexões e, às vezes, se leva um choque grande quando a tal obviedade nos leva à constatação que um dia se vai desaparecer. Engraçado, quando se é jovem não se pensa muito no tempo que resta, somente com o envelhecimento batendo à porta, a dimensão toma ares de contagem regressiva.

   Mas nada de pessimismo. Já pensou se gastássemos a vida só preocupados com a morte e deixar de usufruir a vida? Espero que não tenha nenhuma pessoa assim, pois as opções de modos de vida interessantes existem aos montes. Veja só um exemplo que assisti hoje. 

   Gosto muito do Dr. House, uma série que mostra um médico meio fora dos padrões. Na cena de hoje tinha uma senhora de uns oitenta anos que começou a ficar com a libido exacerbada devido ao retorno de bactérias da sífilis que estavam incubadas há mais de 60 anos (destruíram neurônios cerebrais), vejam só!  E a excitabilidade dela fez aflorar o desejo de viver e ser desejante... algo que vai sendo esquecido com a velhice, se assim for o desejo da pessoa. Bom, ela não queria fazer o tratamento por dois meses para se livrar do problema com medo de aquela vivência que lhe aflorou os desejos fosse embora. Disse que não queria ficar apenas jogando cartas pelo resto da vida, aquele acontecimento acordou-a para uma realidade já vivenciada quando jovem e a estimulou às mudanças. Claro, são apenas personagens, mas podem ser exemplos para uma nova rotação de vida.

   O filme que assisti ontem também me pareceu emblemático para tratar as nossas relações familiares, de amizade, de amor e dando uma redimensionada na visão de vida e morte. O filme é francês, de 2010, "Até a Eternidade". A história começa com um sujeito vivendo seus excessos num bar (?) ou boate (?) e em seguida pega a moto e se choca com um enorme caminhão. 

   Ele faz parte de um grupo de amigos que sempre passa as férias juntos e eles decidem viajar assim mesmo, pois nada podiam fazer pelo doente na UTI. Durante esse tempo, as personalidades se mostram em suas diferenças e vai tornando a convivência meio estressante.

   O diretor coloca neste filme, a realidade do cotidiano, do dia a dia e toda a capacidade que tem as pessoas de vivenciarem suas neuroses e seus silêncios, mesmo estando acompanhados. E nada transparecia à verdade. Viviam suas mentiras, sem coragem de se revelarem aos amigos e se mostrarem tal qual eram . Mostra a mediocridade existente na rotina das pessoas, e elas engajadas em continuar na sua manutenção. 

   Consequentemente a angústia de cada um expressa-se na fisionomia. Rostos que transmitem a falta que  trazemos em nós, seres insatisfeitos. Até que um único sujeito que não representa, põe a limpo o que está acontecendo. Expõe a podridão do faz de conta dos relacionamentos chegando a ferir a todos, até que finalmente conta que o amigo deles tinha acabado de morrer e eles o deixaram sozinho para curtir as férias.

   Diferenças individuais, pecados capitais, egoísmo, marcas da vida humana em sua extensão, e cada um ajeitando-se como pode para seguir. Achei que com esse filme eu podia terminar da forma que comecei - "Tudo em nossa vida terá um final".

sábado, 27 de julho de 2013

PÔR DO SOL INSPIRADOR

   Presenciei um pôr do sol de cair o queixo. A natureza está aí, é inspiradora em sua beleza transcendente e única. Somente batendo palmas para essa maravilha e foram palmas que comecei a escutar, assim que o sol se escondeu definitivamente naquele dia.



   Podem chamar de ocaso, mas não, aquele montão de gente, pessoas ali com um único objetivo, captar com o olhar a beleza fenomenal. Não importava onde estávamos, poderia ser num simples povoado, com suas rusticidades; ou numa praça, com o brilho do sol a projetar-se nas águas do mar; ou andando por uma ponte, com barcos à volta; simplesmente caminhando e tendo essa imagem como visão primordial... qualquer que seja a forma é um cenário encantador todas as vezes que acontece e olha que isso em pleno inverno... inverno brasileiro como se pode averiguar.



   E as sequências dos instantes, cada um mais belo que o outro. A gente não querendo que aquela fotografia se desvanecesse e a imagem rapidamente dando outros ares... na perspectiva do fim para um novo começo.



   De repente, eis que aparece também a formosa e charmosa lua, que chega clara e deslumbrante em seu brilho. Inicialmente aparece em tons bem leves até se firmar definitiva na noite.



   E a aparição dos dois astros naquele céu radiante deixa claro o sobrenatural na beleza da natureza que nos rodeia. A respiração corre tranquila e lúdica na brincadeira do esconde-esconde.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

TOCANDO A VIOLA

   
Olha eu treinando!

Ontem assisti a uma reapresentação do Programa Caminhos da Viola, no Globosat. Tinham comentado comigo sobre o assunto já que agora ando entusiasmada com o violão. Então resolvi assistir um pouco da história.

   Contaram sobre a viola trazida de Portugal para o Brasil, e aqui, têm muitos violeiros, principalmente nos sertões das nossas Minas Gerais. E nas músicas regionais e sertanejas vão transmitindo às gerações o legado histórico do povo e sua cultura. O programa foi lindo e quando se fala em sertão parece que em nós, mineiros, emana na carne e no coração o sertão de Guimarães Rosa.

   Mostravam Portugal e retornavam ao Brasil, tantas semelhanças no povo do interior, que batalha nas roças a vida toda. Infelizmente, segundo eles, em Portugal somente encontraram um violeiro que toca a viola de dez cordas. Lá não conseguiram a continuidade dessa linda habilidade, que demora muito a ser desenvolvida, o que é uma pena.

   A história que contaram de São Gonçalo é muito interessante, pois lá, em Portugal, ele é considerado um santo casamenteiro e muitas pessoas aqui do Brasil sabem as histórias desse santo, trazidas de suas recordações. E muitas cantorias foram elaboradas dessas lembranças.

   Fora isso, a paz está reinando por estas bandas, já que as aulas se encerraram, o trânsito anda calmo e menos barulhento. Parece que até ajuda a gente a se desestressar. Sempre digo que quando têm férias escolares, se têm férias em dobro, já que ainda, nessa situação, pousa um pouco de tranquilidade no chão belo-horizontino.

   Me entusiasmei, pois vi muitos velhinhos tocando viola com maestria. Então, eu ainda posso chegar lá tocando o meu violão, né... quem sabe!   

sexta-feira, 12 de julho de 2013

TEMPO FRIO

   

   Ainda bem que no meu time preferido tem um santo - São Victor - não é que graças ao goleiro Victor, na quarta à noite o Galo conseguiu levar o time para as finais da Libertadores... Foi realmente uma defesa libertadora.  Ouvi falar que uns quatro torcedores tiveram princípio de enfarto por causa da tensão que durou até o finalzinho da partida.

   Eu que normalmente nem ligo de forma exagerada para tais situações, tratei de fazer figa, mas de tão forte, como se adiantasse alguma coisa, fiquei com dores nos dedos. Agora é aguardar os novos lances.

   Eis que a sexta feira está gelada para os nossos moldes. Deve estar em torno de uns 20 graus e com o tempo mais nublado. A minha casa fica um gelo. Não é como na Europa ou nos Estados Unidos que quando é inverno, dentro das casas é tão quentinho. Aqui, no Brasil, a gente sente frio mesmo dentro de casa.

   O namorado de minha filha até me contou a história de uma amiga belga que veio morar no Brasil e que no seu primeiro ano aqui, morreu de frio dentro de casa, coisa que ela nunca tinha sentido.

   O jeito é apelar para os aquecedores, mas aqui eles mal esquentam, pois as janelas não tem calefação adequada como nos países mais frios.

   Estou pretendendo assistir ao "O Homem que Ri", que tem no elenco o polêmico Gerárd Dipardieu, mas a depender do frio só vou adiando. Lá fora a sensação de frio é maior e hoje em dia eu prefiro ficar em casa e curtir um filme na TV mesmo.

   Estou no treino de notas musicais com o intuito que passem a formar música... mas ainda...

domingo, 7 de julho de 2013

SÓ MESMO O ALMODÓVAR!

   

   Depois do filme do Almodóvar  a gente parece nunca mais ter coragem de tomar um avião, portanto para os medrosos, não assistam de jeito nenhum ao filme. É brincadeira... a película é surreal, completamente ousada e para os convencionais, provavelmente impossível de acontecer (eu tenho lá as minhas dúvidas, e o Almodóvar acabou por aumentá-las).

   A comédia em si é simples, e num primeiro momento, numa análise rápida pode-se interpretar precipitadamente o filme Amores Passageiros, mas o inusitado dá o toque especial.

   É uma película nova e se eu contar aqui, muita gente pode querer me matar de tanta raiva por eu me atrever..., mas vou dar um leve toque de desejo aos sedentos. Imaginem: pilotos e co-pilotos que bebem em serviço...; passageiros dopados com mescalina...; comissários gays que extrapolam suas obrigações...; virgens que procuram uma saída...; sexo escrachado em pleno voo...; falta do trem de pouso por descuido dos técnicos..., nenhuma pista livre para pouso de tal natureza ??????? É de deixar qualquer um louco, né mesmo!

   Sempre o Almodóvar me surpreende. Saí do filme e numa atitude simplista achei a comédia muito simples para o estilo do diretor, mas eis que com a análise, se pôde tirar tanta realidade: a realidade do controle e a falta dele. O que pode realmente acontecer por detrás das cortinas? Nunca se sabe! Venero o Almodóvar. Sou sua discípula constante e questionadora. Ele continua a me surpreender e eu gosto disso!

   Conclua por você mesmo (a)! Está em cartaz no Cine Belas Artes, em Beagá. 

JOGADA DE ENCONTRO AO VENTO

   Aqui estou eu, pleno sábado à noite, jogada pra escanteio. Os homens da casa preferiram assistir ao jogo do time preferido - a tal raposa (Cruzeiro) - que se fosse por mim, seria proibido - apesar de que o meu Galo (Atlético) deu uma mancada danada no último jogo da Copa Libertadores, na Argentina, infelizmente. Como todo brasileiro - e acho que como todas as pessoas do mundo que torcem pra algum time gostam de dar palpites, como se técnicos o fossem, assim, todos aqui de casa deixariam o time como estava jogando antes em todas as outras partidas, mas o Cuca, inventou de pôr o Tardelli na defesa - esses técnicos e suas cabeças, vai entender!?

   Bom, até que está bem gostoso! Estou comendo uma bela salada que inventei - coloquei de tudo um pouco e ficou super apetitosa. Olha só! (Uma nova mania no ar!)

   Alface, manjericão, cenoura vermelha, tomate, cebola, cenourinha baroa, uma farofinha no capricho, maçã, mamão, azeite, pouco sal, toques de iogurte de mel  e para acompanhar água e 

vinho tinto. Que tal??? Parece saboroso??? Está!

   Aproveitei também para treinar um pouco de violão. Meu professor me incumbiu uma lição que ainda parece um monstro para mim - tocar a partitura da música PRECE AO VENTO, de Fernando Luiz, Gilvan Chaves, Alcyr Pires Vermelho. Sou ignorante com relação a músicas e nunca tinha ouvido falar dela. Meu professor pediu-me para pesquisar na Internet. Levei o maior susto, pois a cantora Elizete Cardoso já a cantava nos anos 56 e o Dorival Caymmi (que sou apaixonada!) a cantava em 54. Linda também está a interpretação do Taiguara, que até imita as ondas do mar.

   Estou me enfronhando na arte a pouco, então é perdoável, né? Contei pro meu marido e ele me disse que sua mãe cantava esta canção o dia inteiro. Mais cultura para eu assimilar, que bom!

   E ela é realmente linda! É mesmo uma prece! Uma prece de um poeta ao vento e à sua lamentação pelo amor perdido. Sinto a emoção da poesia, a beleza da lua, o assovio do vento, o vento, o vento, os amores - a gente perde tantos amores na vida: pai, mãe, amigos, um mundo em guerra, tudo isso nos faz pensar a dor de perder um amor, não somente o amor do companheiro (a), mas o amor altruísta, tão necessário.

   Vou transcrevê-la aqui:


"PRECE AO VENTO
F. Luiz, G. Chaves e A. P. Vermelho

Vento que balança as folhas do coqueiro

vento que encrespa as águas do mar

vento que assanha os cabelos da morena, me  traz notícias de lá

vento que assovia no telhado, chamando para lua espiar

vento que na beira lá da praia, escutava meu amor a cantar


Hoje estou sozinho e tu também

triste me alembrando do meu bem


Vento me diga por favor

aonde se escondeu o meu amor


Vento me diga por favor

aonde se escondeu o meu amor."

Linda demais, hein! O poeta estava inspiradíssimo para criar uma canção que ficou para sempre na memória das pessoas. Eu a estou conhecendo agora e resgatando a sua história, que espero não morra jamais! O vento faz parte do lirismo dos poetas. E é tão bom um vento no rosto quando se está em paz e quando se busca por ela!

   Me despeço com um tchau! A foto está ruim porque sou uma negação no quesito. Mesmo assim o que vale é o desejo de ótimo fim de semana!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

PARA PENSAR

   
   À noite de terça assisti a um filme excelente do Spike Lee, A Última Noite, de 2002. Já era tarde, mas quando vejo um filme dele não consigo me desgrudar da tela, ele é genial em suas amarrações de cenas e armações, fazendo nosso cérebro trabalhar ativamente. O filme conta a história de vida de um rapaz que era traficante de drogas e foi descoberto pela investigação policial, tinha apenas aquela última noite antes de ir para a prisão por 8 anos. E quis dividi-la com seus dois melhores amigos.

   Ele passou a vida usufruindo de uma falsa vida estável e ao final começa a rever sobre o que fez com a vida e a repensar (mas não demonstra grande profundidade e/ou arrependimento - parece apenas uma constatação). Revê a sua vida mas de modo mais teatral, até que chega o momento em que o pai o leva de carro até à cidade onde fica a prisão.

   No caminho se defronta com um pai incisivo, amoroso, dando-lhe chance de fuga para fora do país, ele se vê em outra cidade, após atravessar o deserto e realmente sentir na pele o "viver do deserto", escolhe uma cidadezinha, troca de nome, torna-se um homem honesto, constrói uma nova vida e sua antiga namorada vai até ele. Ele nunca mais pôde voltar para a sua vida em Nova York. Ele conta sua história para seus descendentes. Quando de repente... acorda daquele sonho, que eram flores e suavidade para alguém que pouco se esforçou e continua o trajeto para a sua nova realidade.

   Filme que nos consome em angústias, pois existem muitos tipos de drogas, às quais vamos trazendo para a nossa existência, deixando de viver intensa e coerentemente. É uma lição de vida!

FERROADA INUSITADA

   

   Ontem fiquei na arrumação que sempre aguarda a cada dia, cada semana, cada mês. Eis que no movimento de colocar a roupa na máquina de lavar; máquina de lavar que pra mim, é o melhor e mais dignificante invento de libertação feminina - Eu louvo o inventor desta maravilha. Voltando ao assunto, eis que ao movimento de colocar a roupa na máquina de lavar, o meu olhar encontrou outros cantos e me deslumbrei com as flores, do tipo beijos (Impatiens walleriana) no quintal, o vermelho se sobressaia de tal forma que me fez largar o que eu estava fazendo e ir até elas.

   Nesse movimento de olhares, me desviei novamente porque o jasmim rei chamava a atenção de tão florido e me abaixei um pouco para sentir o seu perfume. O jasmim rei,  em suas flores, é considerado como um dos mais perfumados. Quem já leu o Perfume, de Patrick Süskind, vai relembrar do protagonista vangloriando-se da deliciosa fragrância do jasmim em suas alquimias diabólicas... Hoje eu estou indo e voltando nos assuntos, hein!

   Me abaixei para sentir o cheiro perfumoso do jasmim rei e após este movimento por alguns instantes voltei o corpo ao normal e, senti uma picada por dentro da roupa. Dei um tremendo "ai", mas achava inacreditável que algum bicho tivesse entrado dentro de minha calça comprida, do tipo agasalho. 

   Não tive outra opção senão olhar o que estava acontecendo e fiz uma pequena abertura na cintura e eis que saiu de lá uma abelha meio cambaleante, depois de me picar bem no meio de uma das bandas... Só podia ser mesmo um zangão pra achar justo este lugar... Fiquei rindo da tal fatalidade, imagina que esse barulho todo foi só por causa de uma simples picada; ele deve ter jogado todo o veneno possível, pois durante todo o dia fiquei desconfortável.

   Pensei em colocar outros assuntos do dia, mas não caiu bem, portanto, fico só com a ferroada inocente de um zangão!     

segunda-feira, 1 de julho de 2013

OUTROS ARES

   

   Daqui ouço o barulho do trânsito lá fora, até parece que estou numa cidade agitadíssima e cosmopolita, Nova York, por exemplo.  Com seu trânsito intenso, veículos, pessoas de todo o mundo, vários tipos suis generis, gente comendo e andando pelas ruas, no frisson da falta de tempo. Agora o interessante mesmo é verificar que todo mundo pode ser e estar do jeito que quiser, é cada um na sua, não existe uma moda a seguir, é a liberdade das ruas.

   O legal de começar a falar de Nova York é pensar a liberdade. Tanto a interior (?) quanto a exterior. Pode parecer apenas impressão, mas o sentimento é real - privacidade.

   Estava em outros ares e nesse tempo o que aprendi mais foi: comer muita, mas muita salada: verduras diversas, legumes, queijos, carnes, molhos deliciosos e meu apetite que apesar da falta do arroz com feijão, se deliciou com tantos sabores.

   Só de ficar nessa experimentação perdi algumas gramas de gordura acumulada. E ganhei um bem estar pra lá de saudável. Me senti leve e aproveitando as gostosas caminhadas, fazendo o meu corpo movimentar-se. Como sair da rotina é bom!

   Mas voltar para ela também é essencial. Precisamos do cotidiano pontuando a nossa saúde, na administração dos dias e rituais básicos.

   A inspiração literária é que ainda anda a câmera lenta rsrsrs.