quinta-feira, 4 de julho de 2013

PARA PENSAR

   
   À noite de terça assisti a um filme excelente do Spike Lee, A Última Noite, de 2002. Já era tarde, mas quando vejo um filme dele não consigo me desgrudar da tela, ele é genial em suas amarrações de cenas e armações, fazendo nosso cérebro trabalhar ativamente. O filme conta a história de vida de um rapaz que era traficante de drogas e foi descoberto pela investigação policial, tinha apenas aquela última noite antes de ir para a prisão por 8 anos. E quis dividi-la com seus dois melhores amigos.

   Ele passou a vida usufruindo de uma falsa vida estável e ao final começa a rever sobre o que fez com a vida e a repensar (mas não demonstra grande profundidade e/ou arrependimento - parece apenas uma constatação). Revê a sua vida mas de modo mais teatral, até que chega o momento em que o pai o leva de carro até à cidade onde fica a prisão.

   No caminho se defronta com um pai incisivo, amoroso, dando-lhe chance de fuga para fora do país, ele se vê em outra cidade, após atravessar o deserto e realmente sentir na pele o "viver do deserto", escolhe uma cidadezinha, troca de nome, torna-se um homem honesto, constrói uma nova vida e sua antiga namorada vai até ele. Ele nunca mais pôde voltar para a sua vida em Nova York. Ele conta sua história para seus descendentes. Quando de repente... acorda daquele sonho, que eram flores e suavidade para alguém que pouco se esforçou e continua o trajeto para a sua nova realidade.

   Filme que nos consome em angústias, pois existem muitos tipos de drogas, às quais vamos trazendo para a nossa existência, deixando de viver intensa e coerentemente. É uma lição de vida!

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