domingo, 7 de julho de 2013

JOGADA DE ENCONTRO AO VENTO

   Aqui estou eu, pleno sábado à noite, jogada pra escanteio. Os homens da casa preferiram assistir ao jogo do time preferido - a tal raposa (Cruzeiro) - que se fosse por mim, seria proibido - apesar de que o meu Galo (Atlético) deu uma mancada danada no último jogo da Copa Libertadores, na Argentina, infelizmente. Como todo brasileiro - e acho que como todas as pessoas do mundo que torcem pra algum time gostam de dar palpites, como se técnicos o fossem, assim, todos aqui de casa deixariam o time como estava jogando antes em todas as outras partidas, mas o Cuca, inventou de pôr o Tardelli na defesa - esses técnicos e suas cabeças, vai entender!?

   Bom, até que está bem gostoso! Estou comendo uma bela salada que inventei - coloquei de tudo um pouco e ficou super apetitosa. Olha só! (Uma nova mania no ar!)

   Alface, manjericão, cenoura vermelha, tomate, cebola, cenourinha baroa, uma farofinha no capricho, maçã, mamão, azeite, pouco sal, toques de iogurte de mel  e para acompanhar água e 

vinho tinto. Que tal??? Parece saboroso??? Está!

   Aproveitei também para treinar um pouco de violão. Meu professor me incumbiu uma lição que ainda parece um monstro para mim - tocar a partitura da música PRECE AO VENTO, de Fernando Luiz, Gilvan Chaves, Alcyr Pires Vermelho. Sou ignorante com relação a músicas e nunca tinha ouvido falar dela. Meu professor pediu-me para pesquisar na Internet. Levei o maior susto, pois a cantora Elizete Cardoso já a cantava nos anos 56 e o Dorival Caymmi (que sou apaixonada!) a cantava em 54. Linda também está a interpretação do Taiguara, que até imita as ondas do mar.

   Estou me enfronhando na arte a pouco, então é perdoável, né? Contei pro meu marido e ele me disse que sua mãe cantava esta canção o dia inteiro. Mais cultura para eu assimilar, que bom!

   E ela é realmente linda! É mesmo uma prece! Uma prece de um poeta ao vento e à sua lamentação pelo amor perdido. Sinto a emoção da poesia, a beleza da lua, o assovio do vento, o vento, o vento, os amores - a gente perde tantos amores na vida: pai, mãe, amigos, um mundo em guerra, tudo isso nos faz pensar a dor de perder um amor, não somente o amor do companheiro (a), mas o amor altruísta, tão necessário.

   Vou transcrevê-la aqui:


"PRECE AO VENTO
F. Luiz, G. Chaves e A. P. Vermelho

Vento que balança as folhas do coqueiro

vento que encrespa as águas do mar

vento que assanha os cabelos da morena, me  traz notícias de lá

vento que assovia no telhado, chamando para lua espiar

vento que na beira lá da praia, escutava meu amor a cantar


Hoje estou sozinho e tu também

triste me alembrando do meu bem


Vento me diga por favor

aonde se escondeu o meu amor


Vento me diga por favor

aonde se escondeu o meu amor."

Linda demais, hein! O poeta estava inspiradíssimo para criar uma canção que ficou para sempre na memória das pessoas. Eu a estou conhecendo agora e resgatando a sua história, que espero não morra jamais! O vento faz parte do lirismo dos poetas. E é tão bom um vento no rosto quando se está em paz e quando se busca por ela!

   Me despeço com um tchau! A foto está ruim porque sou uma negação no quesito. Mesmo assim o que vale é o desejo de ótimo fim de semana!

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