quinta-feira, 19 de junho de 2014

UM CHÁ EM POLÍTICA: CONHECIMENTO, HABILIDADE, ATITUDE

   

   Vamos tomar um chá? Com o outono nada mais gostoso para esquentar o corpo, não é?

   Queria mesmo é contar sobre o filme que assisti dia desses com o Sean Penn, Mark Ruffalo, de 2006, A grande Ilusão, direção de Steven Zaillian, filmagem americana-alemã. Ainda mais com as eleições nos rondando , sempre se está refletindo para onde caminhamos politicamente, eticamente e, o mais importante, até que ponto nos tornaremos uma nação onde a desigualdade social diminuirá. Eis um filme que pode nos ajudar a dar uma repensada nos discursos populistas que culminam quando as eleições se aproximam. E o mais triste de tudo é saber que não sobra partido que não venha com a lenga-lenga para cima dos eleitores.

   Bom, vamos ao filme. Sean Penn é um homem do interior, popular, eleito governador graças às estratégias de um jornalista idealista. Mas os rumos da política faz consolidar o que se vê usualmente na realidade, transforma-se num homem corrupto, capaz de qualquer sacrifício em nome do poder. 

   Mulheres, bebidas, dinheiro, compra de senadores, políticos, envolvimento daqueles mais éticos, que se veem presos nas artimanhas do que é capaz a imprensa (nunca isenta), as fofocas... tudo a serviço de um único objetivo, poder.

   É muito claro como um discurso de um candidato é capaz de iludir o povo, tão carente de tantos direitos e que se vê nomeado no discurso febril do homem ensandecido por apenas uma coisa, poder.

   Os jogos dos poderosos que não abrem mãos de suas benesses, interessados apenas no status quo de séculos. Ao povo, as migalhas e quando o alcançam são exíguas as políticas em seu benefício. 

   O filme só mostra o que sempre acontece entra ano sai ano quando o assunto é "politicagem", uma elite que quer sempre dominar e um grupo de dominados que aceita com resignação o papel alienante de nada transformar. Muito bom! Parece familiar?  

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