quarta-feira, 17 de maio de 2017

ANDAR SEM RUMO

   A velha, a maluca beleza, a babel atarantada anda fazendo das suas. Tal qual a história, também ando criando confusões para o meu lado. Acúmulo de ideias, situações, exercícios físicos, obrigações caseiras, e o pique deu uma levantada, estou a mil.

   Aproveitei a onda e fui andar sem rumo. Saímos por aí, pelo considerado vale europeu aqui no Sul de Santa Catarina e fomos conhecer as cidades mais alemãs do estado. Foi bem legal não fazer roteiro (consegui segurar o desejo de ter as etapas definidas) e deixar que a cada cidade o aroma local misturado às raízes culturais nos seduzisse.

   Foram tantas cervejas, chopp, joelho de porco a pururuca, chucrute, cuca, cantoria... fotos das construções enxaimel produzidas pelo marido, quando retornamos é que paramos para respirar novamente o cotidiano. Como foi bom arejar. Costumo dizer, sair do comum tem suas compensações. Outros ares, novas pessoas, histórias interessantes, rastros de todo tipo e o olhar às especificidades fazendo a inspiração brotar do simples convívio. E olha, a poucos quilômetros de casa. 

   Um fim de semana com olhar arguto e a curiosidade pululando em cada esquina. Esse outono vai deixar boas lembranças.

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