terça-feira, 3 de setembro de 2019

TRADUÇÃO NONSENSE

TRADUÇÃO NONSENSE
27/08/2019
         No trópico Lisarbriente havia um rei, o Sapo Leste, um rei todo bebê que todos os dias e durante todo o dia não tinha trabalho para fazer e todos os dias e durante todo o dia, por achar que não tinha trabalho gastava o dia livre nas lives. Ele não tinha trabalho para fazer porque não ouvia ninguém e nas quintas-feiras e os dias todos ele dizia ouve houve ouvi por ouvir que mesmo eu nada fazendo tenho fãs, é triste, é triste, eu em almofada macia ouvindo as estrelas e o mar e não entendendo nada. Via duas estrelas quatro estrelas mais duas e nada. Ele dizia que parava almofadas no ar e ouvia stars e não importava o que elas dissessem sobre história, e não importava o que dissessem sobre a História e não importava qual história, ele nunca se importava com o que é uma grande mudança e não se importava em nunca se importar mesmo, pois a nação ouvia o que ele dizia e até ria. Apesar de que muitas estrelas ainda tivessem horas para completar o nome tempestade e demorasse para ser concluído, sabia-se que a sua história tinha falha, estava por fora de história e nem assim o povo se cansava de ouvir o que ele nunca se cansava de dizer todos os dias e durante todo o dia. É triste que eles não ouvissem e nem quisessem ouvir, por isso mesmo ele armazenava o que queria n’A história que ele contava, muitas vezes sentado em almofada, e armazenava robôs, certo de que nada importava, importava o seu palácio e a sua família. Contava histórias em vários bate-papos abertos sobre ele, em casa, histórias que eram as escadas para o mundo. Nunca se cansava e agora ainda armazenava cocô.

Um comentário:

  1. Que Sapo Leste é esse que, de tanto trabalho para fazer, acha que não tem trabalho? Pensa ele que tudo se resume em falar, falar? O pior é que, quanto mais fala, mais se enrola (embora pense que está enrolando, passando por papagaio, quando não deixa de ser sapo). A hora vai vir em que tudo arrebenta: o sapo e seu papo, os 1, 2 e 3 e mais os robôs.
    Belíssima alegoria, Marc Gogh.

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