sábado, 1 de novembro de 2014

AVENTURAS COM BICICLETA SEM RODINHAS

   

   Semana passada assisti no canal Cultura uma entrevista onde o tema ócio, tédio e stress eram a base, e o profissional convidado (? não anotei o nome, desculpem-me) discorria sobre o que é pior: uma pessoa com tédio, ou uma pessoa com stress... ele foi claro e rápido na resposta. Ninguém merece viver estressado, não vale a pena. Mil vezes preferível o tédio. Por quê? Uma pessoa com stress não encontra tempo de pensar na vida, vegeta, vai levando, sem um momento de reflexão do que faz com a vida.

   Já o tédio, por mais que seja triste, a pessoa entra em sintonia com o vazio, com o nada, um passo para analisar existencialmente o que quer da vida. E inda possível uma transformação.

   Claro, enfatizou que os dois tipos: tanto stress, quanto o tédio, o saudável fosse que nenhuma pessoa sequer sentisse, mas estão aí, que seja então o tédio algo para possibilitar uma mudança.

   Gostei bem da investida sobre o tema. Tanto que associei logo a uma leitura que fiz: sobre a tal bicicleta com rodinhas. O artigo do coach Homero Reis, no Diário Catarinense, domingo passado, onde ele explicita o significado de acomodação (uma bicicleta com rodinhas) ao invés de partir para a mudança, o arriscar-se a fazer diferente, isto é; ter a coragem de tirar as rodinhas da bicicleta e levar alguns tombos até o aprendizado. Afinal, diz... o importante é fazer parte do jogo.

   Eu vi a bicicleta com rodinhas como o tédio ou o stress... acomodação ao papel e dificuldade de vivenciar novos aprendizados.

   Mesmo quando se está velha (ou velho) não se deve associar  a preguiça, a falta do que fazer... não se acomode... aprenda sempre a tirar as rodinhas da bicicleta. Aventuras são necessárias em todas as idades, todos os dias de vida...

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