sexta-feira, 10 de outubro de 2014

NOTURNO-DIURNO

   

   Preciso fazer um texto noturno... eis a orientação do professor de oficina literária. Então vi que era hora de eu deixar a enrolação de lado e tentar um texto, mas no blog. Só que já não há mais noturno e sim diurno... são quase uma da manhã.

   Assunto é que não falta: outubro rosa; o estudo que comprova que o envelhecimento da população só aumenta; a busca pelo trabalho flexível como opção desejada por trinta por cento dos profissionais do século XXI; filmes do Woody Allen - Tudo que você sempre quis saber sobre sexo (mas tinha medo de perguntar), de 1972, uma comédia ou o drama Blue Jasmine, de 2013 que assisti recentemente; show de jazz que me tomou, com uma banda ótima e um violinista melhor ainda; sobre a frase interessante que li na rede:"você não é feliz por causa do casamento, você é que faz feliz o casamento"; ... não, sobre eleições, não... na rede já tem notícia demais, algumas que dão vontade de vomitar, argh!

  Quem sabe deixar de lado o tal texto noturno-diurno e refletir  sobre o texto do Millôr Fernandes:

"Desculpe a meninada, mas fomos nós, da nossa geração, que conquistamos a permissividade. Claro, vocês não têm a menor ideia de como isso era antes. O que se fez, depois de nós, foi apenas atingir a promiscuidade, o ninguém é de ninguém, o não privilegiamento de nenhuma pessoa como ser humano especial (amor). Mas, quando qualquer um vai pra cama com qualquer um, sem nenhum interesse anterior ou posterior (no sentido cronológico!), uma coisa é certa reconquistamos apenas a animalidade. Cachorro faz igualzinho. E não procura psicanalista."

   Pensando bem, não é preciso dizer mais nada, o Millôr disse tudo, né mesmo!   

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