segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AMOR E MÚSICA

   

   "Não existe amor sem música"... foi assim que o filme francês A Arte de Amar, de 2011, de Emmanuel Mouret me cativou completamente.

   Não dá para sequer imaginar o que seria da vida sem música... Já pensou então o amor... Eu como uma extrema romântica quanto ao assunto me envolvi, enfronhei-me na película deliciosa que se divertia à minha frente fazendo-me deliciar com as tomadas.


   Vão aparecendo os jogos, o disse me disse, o faz de conta que quer, mas não quer, ou quer? Confusos tropeços na arte da conquista que às vezes dá certo noutras completamente alopradas. Caímos em risos, todos os espectadores. Divertidíssima situação (não quando acontece com a gente, claro!).

   O diretor é muito feliz nas tomadas... como se assemelham à realidade, claro que o colorido que ele dá às situações, com sua irreverência torna o filme uma peça enigmática que não se sabe onde vai parar. Muito gostosa a sensação.

   O filme traz a referência do livro do poeta romano Ovídio, de mesmo nome. O seu manual A Arte de Amar traça as linhas da sedução através de conselhos aos amantes.

   Existe de tudo no filme: a amiga que aceita emprestar o namorado para uma amiga que não faz sexo há muito tempo (sonho? realidade?); outra situação entre uma mulher e um homem que se passa no escuro, porque na realidade não é a mesma mulher com quem armou o encontro. E o sexo entre eles é muito bom, consequentemente, repetem por bom tempo, até a descoberta.

   Dentre as tremendas confusões o que se vê são os sonhos, os desejos, os fantasmas com relação ao sexo fazerem que as relações amorosas tomem caminhos inusitados. Deliciosa comédia amorosa!

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