sábado, 28 de março de 2015

MUSICALIDADE É O TOM!

   

   De repente a escuridão. Não enxergo um palmo a frente. Sinto como a personagem principal do filme Presa na Escuridão. Ficamos sem energia elétrica por alguns minutos devido a problemas na empresa prestadora. 

   Brincadeiras a parte eu começo mesmo é ver claramente à minha volta. Uma claridade invade e como tela de cinema mostra o que temia ver. "Que a hora é de deixar", como na canção do Geraldo Azevedo.

   Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho invadem o fim de noite. Geraldo em comemoração aos seus setenta anos juntamente com Elba Ramalho relembram os anos setenta, os amigos de início de carreira e respeitosamente ciceroneados por Chico Pinheiro, vão livremente relembrando as passagens. E na sua canção belíssima me fazem escrava: Canção de Despedida... "Amor não chora, que a hora é de deixar, o amor de agora, pra sempre ele ficar..."

   Assim, no Ensaio, me vejo sendo coadjuvante de uma realidade que não espera ensaios, chega esbaforida, sem questionamento... não aproveitou sua hora?... Tchau... bye, bye!

   Que confusão! Será o vinho fazendo efeito! Não, apenas uma taça não iria fazer esse desastre. 

   Uma coisa eu sei com extrema certeza: a música salva!

   Maravilhada frente a tela, vendo os artistas relembrarem a história de vida de cada um e essa história se imiscuir à nossa, simples cidadãos. São serpenteados, labirintos, nós mal dados (ou bem dados)... o que for... entremeados por musicalidade... Existe esperança de salvamento melhor?

   Será?  
   

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