domingo, 13 de setembro de 2015

TODO DIA É DIA DE DANÇAR E REZAR

    

   Estou leve agora, depois de uma semana promissora. Ares de novos compromissos e ocupação do tempo com algo que o mereça. Mesmo assim ainda encontrei prazo para rever o filme com o Richard Gere, Dança Comigo, que revi não sei quantas vezes e o ator, sempre que aparece em algum lance, deixa qualquer uma embasbacada, que delícia, que maravilha é aquela (repara não, coisa de mulher mesmo). 

   Sei bem, filme é sonho e naquela hora, deixa eu sonhar rsrsrs. Sei que já comentei a respeito deste filme, nem sei mais o título da postagem, mas penso que não prestei atenção para o que comento agora, quando ele disse à esposa o motivo de ter escondido que fazia dança de salão. Ele disse que era feliz, que tinha um casamento feliz, mas que era infeliz às vezes, sem saber porque, e ela não tinha culpa disso. Com medo de estragar o que era perfeito para ele evitou contar como se sentia.

   Parece que certa insatisfação no trabalho somou-se às questões existenciais e por uma sequência de acontecimentos, adicionaram lenha à fogueira do desejo, do prazer por fazer algo que deixa corpo, mente, coração, em estado de graça.

   Como é complicada a danada da relação a dois. Como não se dialoga nos momentos necessários e quantos silêncios vão se formando, como trabalhos de Sísifo, não conseguem chegar a bom termo sobre "n" interrogações, que vão crescendo, crescendo, e é preciso constante retomada. Como se começo fosse sempre começo, sem fim, sem meio, sem início, ah, que loucura, me perdi.

   Entenderam, espero. É preciso rezar, rezar pedindo socorro para entender o que se passa na cabeça de mulher, de homem, de um casal. Socorro! 

  Nem Sísifo com sua inteligência conseguiu ficar livre do castigo. Nenhuma relação sem diálogo também não. Cria musgo!    

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