segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

LUSCO FUSCO

   

   Fim de domingo. Dentro de casa curtindo o prazer de estar entre minhas carpas (rsrsrs acabei de ler o Pedro Porfírio (O BLOG), plagiei ele literalmente), é que o artigo está muito bom, como sempre no domínio da linguagem e nas poucas palavras relata a voracidade dos podres poderes... ainda estou a assistir Leviatã?

   É isso, na calma do lar, carnaval pros aficionados. Curti a boa praia; pouco tempo porque mal tinha colocado a cadeira na areia, nublou. Mas o mar estava embriagante, mais que qualquer bebida ou dança carnavalesca, sem onda, piscina natural dos deuses, e eu lá batendo pés e mãos nos requebros da água, ainda morna o suficiente para o baile de rua, no democrático espaço de todos.

   As leituras, as costuras, os fazeres, tudo na medida da vontade... faltou o violão, enrolada. Domingo é assim, despreocupar com exercícios. Estou terminando o último dos três livros de contos do Dalton Trevisan. Quanto mais leio mais invejo-o. Fala o suficiente, descreve o necessário, nada fora do foco, que inveja danada.

   Será que agora o ano começa?... Ontem ouvi uma repórter comentando que a festa vai até dia 14. Como assim? Quarta de cinzas não é dia 10? Cada ano o período dá uma crescidinha. Oh povo festeiro (provável queremos esquecer por breves momentos a trama urdida pelos políticos, "do quanto pior melhor"... Parece marchinha de carnaval, mas é tudo verdade, verdadeira).

   Ah não, não quero sentir náuseas de novo. Vou é jogar ovo podre nas cabeças das lideranças... Não, política bruzundanga não, pelo amor de Deus. Lima Barreto vive na republiqueta.

   O jeito é ir se equilibrando...    

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