sábado, 15 de outubro de 2016

EL MAESTRO OVIDIO

   Pois é, a última postagem eu comentei como o tempo voa... e hoje lendo Ovidio, El arte de amar El remedio del amor, Estudio de Carlos García Gual, Biblioteca Edaf, Madri, 1966, no livro III, página 103 diz: 


" ... no malgastéis el tiempo, pues los días pasan como las ondas de un rio, y ni la onda que pasa vuelve hacia su fuente ni la hora perdida puede tampoco ser recuperada. Aprovechaos de la juvenil edad que se desliza silenciosa, porque la siguiente será menos feliz que la primera..."

   Ovidio (43 a.C - 17 a.C) dando conselhos às mulheres ao início do livro III, depois de nos dois primeiros seguir aconselhando aos homens em como proceder à conquista feminina. Referindo-se as maneiras de não falhar no intento, do ponto de vista da sedução às mulheres por quem os homens querem arrebatar um romance picante.

   Ovidio era famoso à época em Roma, mas o escrito sobre a Arte de amar deixou o rei Augusto, bastante conservador, irado, pois vinha com dificuldade tentando moralizar a comunidade que tinha por hábito comum o adultério. Na introdução o autor supõe que Ovidio colaborou ou testemunhou os amores adúlteros da neta de Augusto e foi exilado em uma aldeia longe de Roma até sua morte aos sessenta anos.

   Ele sabia-se bom conselheiro tanto que solicitava aos que alcançassem o proposto lançassem seu nome aos deuses em agradecimento:

"Ovidio fué mi maestro."

   E dá o conselho para aqueles jovens que um dia terão cabelos brancos e rugas:

"Eleva tu ánimo si quieres resistir los estragos del tiempo y conservar la beleza: es el único compañero fiel hasta el último suspiro. Aplícate al cultivo de las bellas artes y al estudio de las dos lenguas... Seas quien seas, pon una débil confianza en el prestigio de tu lindo semblante y adórnate con prendas superiores a las del cuerpo."

   Para os dias de hoje o manual é ingênuo, mas para aqueles tempos avançado e Ovidio utilizando-se da ironia, da retórica com argumentos bem entrelaçados tinha claro que possuía o domínio da palavra.

   Não adianta correr contra a correnteza... pues los días pasan...

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