domingo, 15 de julho de 2012

HIBERNAÇÃO!!!

    Esta semana me envolvi relendo dados biográficos sobre o pintor expressionista Van Gogh. Eu me sinto tomada pela leitura. E a cada leitura, novas descobertas. Van Gogh era um apaixonado pelo calor e pelo sol... Ah, como eu adoro o calor, o sol brilhante, as cores vibrantes...
Oliveiras... Mesmo local onde Van Gogh pintou... Uma amiga me repassou!


  Mas permaneci, como todos presumem, mais quieta, mais nostálgica e então, preferi colocar algumas leituras em dia, curtir alguns filmes, penso que o período do inverno é quando  eu me torno mais introspectiva, o que não é novidade para ninguém, não é! Existem pesquisas que relatam que as pessoas se tornam mais tristes, deprimidas etc quando o tempo está mais para o cinzento, o nublado.

   Bem, mas vi bons filmes durante a semana passada e o digno de nota foi o que o Clint Eastwood dirigiu, chama-se "Além da Vida", de 2010, que trabalha a questão da vida após a morte. Muito bem arquitetado, ele vem com um filme de conteúdo, mostrando como três pessoas diferenciadas, vivendo em lugares diferentes, vão ter as vidas entrelaçadas a partir de tal discussão. Muito bom!

   Hoje eu revi um filme que gosto muito e que ainda não tinha comentado sobre ele: "Fatal", com a Penélope Cruz e Ben Kingsley. Eu acho a história bem interessante, mas o que mais me atrai na tela é o estilo, o jeitão do Ben Kingsley. Acho-o charmoso e existe algo nele que me lembra uma pessoa especial. E aí, eu me ponho a pensar que sou a Penélope Cruz... quanta audácia, hein!

   Vamos à história. O personagem do Ben Kingsley é um homem maduro, professor,  estruturado na vida, com certa fama, mas tem certo ar de Don Juan. Divorciado, nunca se ligou a ninguém afetivamente, foge dos sentimentos e prefere a vida mais solta e com mulheres que também não lhe exijam nada. Eis que a aluna, Penélope Cruz, trinta anos mais nova se envolve com ele e passam a viver um romance.

   Durante a trama é muito interessante, pois podemos refletir sobre o envelhecimento do corpo, sobre a beleza, sobre o afeto, o amor e... sobre a proximidade da morte. Com o decorrer da relação, o professor quer se agarrar à juventude daquela mulher, ao mesmo tempo em que teme o envolvimento efetivo, aquele que nos desnuda... o que é ameaçador para ele, que sempre teve o controle de suas emoções.

   São lances sutis, rearranjados de maneira tão poética, que o considero um filme romântico, triste, mas delicioso de assistir... e até de se colocar na pele de ambos. Pode conferir!

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