domingo, 5 de abril de 2015

O CÉU INSPIRANDO POEMA... OU O MAR?

   

   Hoje não tencionava escrever, mas cá estou eu dando uma chance ao que aconteceu.

   Caminhei muito a beira mar, dia lindo com sol ameno e vento caliente que nada incomodava. Uma boa hora de reflexão e abandono. Os festejos das ondas do mar enfeitando o caminho escolhido. Mansas, brandas e deliciosamente em torno de 27 graus. Um carinho em pleno início de outono. Algo digno de deuses!

   Ia pensando pelo caminho sobre como o tempo passou... ao ver a algazarra das crianças e o brincar com castelos de areia; a colorida alegria de jovens por coisa nenhuma, risos. Pensei... daria um poema... o tempo passou! Quando estava indo, olhei pro céu e nuvens pronunciaram um lindo barco a vela, nítido e todo branco. Parece que bailançava no mar do céu azul, vi a vela tremulando... Agora que estava voltando... O tempo passou... como um barco a vela que se esboçou no céu... e já esfumaçou-se...

   Assisti em seguida ao filme P.S. Eu te Amo, de 2007. Não tenho lembrança de já ter comentado esse filme, a impressão deixada. Já devo tê-lo assistido umas três a quatro vezes e dessa vez, algo me soou meio falso, aquele amor de conto de fadas em pleno século XXI. Não sei especificar se foi uma cena mal feita pelos protagonistas ou se até para o filme... o tempo passou.

   Ou será que sou eu que estou passada, amassada, e não consigo ver graça em amores insossos. Deve de ser. Perdeu brilho, racionalizei no tempo da filmagem e a mensagem esbarrou em momento não tão especial assim. 

   Mas apesar desse olhar arguto (que muitas vezes eu não gosto!) deixei o lado romântico caminhar na trama, tanto que assisti até o fim. Esbarrou na parte chata, mas teve lá seus momentos de doçura e cuidado que, às vezes, faltam nas relações. Os risos e exageros a parte também compensaram, não é! É muito chato uma relação sem humor.

   E na trama a moça passa por bom tempo em luto (o marido morreu jovem, com câncer, aos 35 anos e viveram juntos apenas cinco) e tenta refazer-se e descobrir como será a vida dali pra frente. Tem a ajudazinha do maridão morto que deixou cartas para momentos que considerara estratégicos e conhecedor da mulher que tinha.

   Delicadezas que são objetos de desejo para as mulheres. Ser compreendida pelo homem que se ama. Só mesmo depois da morte! rsrsrs 

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