sábado, 1 de julho de 2017

PROCRASTINAR VALE?

   Último dia de junho, festas juninas por todo o lado. De minha parte preparei a tradicional canjica com o toque especial secreto de toda cozinheira: amor. A comilança foi geral e o encontro com sabor de família é sempre desejoso. 

   Último mês do primeiro semestre. Meio do ano. Como voa. A gente precisa parar de desperdiçar o tempo, mas segue procrastinando tantas e tantas tarefas, a maioria em nossas mãos e vira a cabeça no travesseiro, responde: tenho tempo, depois penso nisso...Deixa passar oportunidades, paixões, desejos que no passar dos anos destemperou-se e outras motivações urgentes necessitam respostas rápidas, a sobrevivência falando alto. Tanta semelhança com os nossos pais, os avós, bisavós...

   Engraçado que esses dias li um artigo que valorizava, de certa forma, a tal da procrastinação. Olhei meio de rabo de olho para o artigo, porque profissionalmente sempre tratei o termo como um dificultador para o alcance do sucesso em todas as áreas da vida. E até que pelo ângulo de abordagem, acabei concordando com o autor. Não que seja positivo tal atitude, mas em certas situações a procrastinação pode fazer com que a pessoa amplie a visão e a panorâmica trazer riscos e desafios empolgantes e que valem a pena.

   Tem certa etapa da vida que os riscos precisam estar à tona. Como disse o dono do Facebook, arriscado é não  arriscar. Oportunidades não batem à porta duas vezes. E quando passamos da idade? Quais riscos são toleráveis desde que a saúde o permita? O que fazemos com o tempo que passa tão rápido?

   O espetáculo está em cena, dê a resposta. Todo dia!

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