sábado, 1 de julho de 2017

VIDA NA TELA

   Assisti ao filme Uma família para dois, Festival Varilux de Cinema Francês, em Francês: Demain tout commence. Como o Omar Sy é sempre bom de se assistir. O ator se saiu muito bem como pai, de início completamente despreparado, mas quando a situação impõe, o caminho vai trazendo experiência e transformando a pessoa, no sentido da maioridade.

   De início, o jovem, num estágio de menoridade, típico adolescente que não quer crescer, apenas aproveitar ao máximo prazeres, sem qualquer compromisso. A consequência cai em seus braços: uma criança, bebê de colo e ele é o pai. A mãe desaparece e ele tenta de toda forma encontrá-la, sem resultado.

   Em oito anos formou uma família estruturada, pai e filha, mas estranho e complexo durante toda a encenação e que deixa questões sem respostas ao público, alguma situação não é semelhante a todas as famílias e essa surpreendente e secreta resposta não é desvendada até o final.

   Compreende-se o porquê da dedicação de pai além de suas forças, a incansável busca da mãe por sua filha a partir de seu incentivo, um compromisso com a educação da criança com flexibilidade questionável, o trabalho perigoso de dublê...

   Eis que a mãe aparece e quer conviver com a filha. Não conseguem manter a relação saudável de pai e mãe e o caso segue para disputa judicial. A mãe ganha a parada. Antes de deixar a casa a garota diz ter esquecido algo e retorna para dentro e não volta. Os dois fogem pelos telhados, vivendo uma aventura cinematográfica... muito legal. A gente acaba torcendo por eles.

   Eis que chega o final... Vale a pena assistir... Delicioso, uma comédia leve, triste e terna!

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