sexta-feira, 14 de julho de 2017

RESILIENTE

    O que fazer quando na encruzilhada se depara com caminhos tortuosos?  Na altura do tempo, não me arrisco a desastres, poucos me apetecem o apetite, e seletivos. Afinal, o único caminho que não se tem escolha é com a dona morte. Essa sim, dispara o flerte cruel e sem esperança, e jaz o que era vida.

   Aliás, o que mais o Brasil transparece hoje são caminhos tortuosos e desesperançados (já é morte?), uma trama atrás de outra e o cidadão que se... proteja para o que der e vier, porque a água não está para qualquer peixe, somente peixão e abastado.

   Ironia à parte foi assim que me senti hoje ao ler a confissão verdadeira, do fundo da alma de uma esperançosa. Senti a dor corroendo-lhe coração, mente, paixão e energia corporal. Bem, não é algo que se tenha como salutar, mas realidade sendo respirada com dificuldade.

   Quero gritar a altos brados que sinto o que ela sente. Quero arregaçar as mangas se preciso. Juntar forças. Equipar a guarnição de esperança a melhor tempero. O caminho, este, ainda me apetece.
  
   O ralo fede! Estamos sendo traídos!   

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