NOITE
DE SONO PROFUNDO
16/08/2017
Deitada.
Buscando
meditar
para
que cérebro interrompesse pensamentos desenfreados e
desobedientes,
que
atrevendo vencer, não cessavam
de entreabrir imagens à frente. Tudo
queriam, de pequenas intromissões a exigências
intermináveis.
Partiu
para ataque. Forçou
respiração. Buscando resgatar ar possível. Prestando atenção a
cada movimento. Da
inspiração pausada, parada de 10 segundos estratégicos. Em
seguida expiração, pausada mais
10
segundos antes de novamente inspirar. Precisava de cinco minutos efetivos de
tal processo para alcançar benesses do exercício —
aumentar
massa
do córtex pré-frontal e sentir energia fortalecida.
Quando no
processo respiratório e já caminhando para relaxamento, sentiu
corpo estremecer tão levemente
como
uma
sonolência se aproximando.
Saiu
do corpo. Em vulto rápido, urgente.
Negra, rica vestimenta branca
envolta
de
anáguas, se assemelhando às roupas
das baianas
de Salvador. Dançando
à volta do
corpo inerte, ao
ritmo de tambores, dizendo:
“Umhum,
Umhum, misinfi, misinfi, que suncê quê di mim, fala, oh misinfi?”.
A dançarina
bailava
com
braços e mãos para cima e para baixo, em ondas, para os lados, para frente, ao ritmo do Candomblé, pés na batida harmônica. Após
isso, impacto do corpo ao receber de volta a energia, emitindo profundo
respiro.
Nova onda vem envolver. Que se passa? Em manto
laranja, à Lobsang Rampa, monge
tibetano em oração silenciosa se eleva sentado na
posição de lótus.
Acordei e senti sopro vital. A coriza da noite e que exigiu uso de
xarope, desaparecida.
Sono reparador.
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