Ah! Esse coqueiro! Balançando ao vento o seu verdume, que ao dançar vai ficando em furta cores de verdes; esperançosos balanços, fantasias desejosas de um porvir alvissareiro e brilhante. Um balançar por asas que deliram ao vento e ao se sentirem leves podem deixar-se ir ao Deus dará! Ah! Os sonhos!
Nada de Porto, nem barco, nem vela - "Navegar é preciso, viver não é preciso". Ir sem receio ao encontro do que há por vir, com olhar poético e doçura a espalhar-se às visões, que tomam destinos incertos...
Será o vinho?... Como o disse o sábio Dom Helder Câmara "Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo, escapar do terrível perigo de, envelhecendo, virar vinagre.".
Como não quero ficar azeda pelo rotineiro dia a dia, acalanto algumas poesias à minha prática diária. Fugas... quem não as têm. A normalidade propriamente dita é tão convencional que escapulidas são sempre providenciais.
E, então busco a inspiração lá no Guimarães Rosa que tem me tomado nos últimos tempos. Saudades da roça??? Quem sabe!
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