segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
APRECIANDO A FANTASIA
O clima andou fervilhando semana atrás, e o que deu vontade mesmo foi colocar mordaça na boca para não desferir em vão falácias que não se pode comprovar verdadeiras ou não. E foi saudável a escolha com pausa apenas para leituras.
E como sou péssima no quesito dos "diálogos", a sua produção, trato de aprofundar meus conhecimentos através do livro Como Escrever Diálogos, de Silvia Adela Kohan, Gutenberg, 2013, dica que recebi do grupo de teoria literária. Após a leitura já ando entusiasmada a rever todos os exercícios que me atrevi a fazer sem seguir regras básicas, quem sabe assim os escritos melhoram em coerência.
O livro é agradável de se ler, bem objetivo e recheado de exemplos. Fala das diversas modalidades de diálogos, e das possibilidades de se poder transgredi-los também, desde que o texto o exija. Gostei da argumentação e dos toques interessantes para tais situações. Preciso lê-lo, relê-lo diversas vezes para assimilar e introjetar em meu raciocínio naturalmente tais questões.
Além deste, o do Moacyr Scliar, contos deliciosos do livro A Orelha de Van Gogh; os contos do Dalton Trevisan Até Você Capitu?, Duzentos Ladrões e Continhos Galantes, o livro do Julio Cortázar O Jogo da Amarelinha e comprei mais um (acumuladora, não aguentei... mas tenho em minha defesa não ter lido nenhum livro do gênero, que não é o meu forte) Agatha Christie Encontro com a Morte. Razões de sobra para não ter tempo.
E assim vou neste finalzinho de ano colocando em dia leituras e ao mesmo tempo prestando atenção na arte de produção dos escritores.
Semana que vem já é natal e na outra acabou-se o ano. Como voou meio estropiado este ano, principalmente nestas terrinhas Brasil. Deu vontade de estar lá nos povoados portugueses com sua calmaria e culinária provinciana a fogão de lenha e deliciosos azeites e vinhos artesanais. Como viver a base de euro é impossível para qualquer brasileiro mediano, fico mesmo nas fantasias apreciativas da rede.
Apreciando as belas flores da primavera a surgirem em beira dos meus olhos sedentos de flores. Lindas!
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