quinta-feira, 27 de abril de 2017

FRASE FICOU NA CABEÇA

   

   Conheci o diretor de teatro Celso Nunes dia desses pelo canal da Cultura, Persona in foco, reprise. A experiência de pessoa ligada a arte trouxe temas interessantes, com a emoção de quem conta a trajetória.

   O teatrólogo relata a experiência nas peças encenadas, entre elas, a luta de Vlado Herzog, não poupado da violência com que encarnava os jornalistas (os considerados comunistas) durante a ditadura militar. O depoimento é tocante e resgata em mim a necessidade de pegar o livro que me espera, As duas guerras de Vlado Herzog, Audálio Dantas, Civ. Brasileira, 2012. Eis o momento, amparado por depoimentos de amigos, da esposa do jornalista, do próprio diretor. Além de conhecer a história do ponto de vista de quem presenciou o perigo de viver e morrer.

   Voltando ao assunto, Celso Nunes, numa das falas, colocou a frase, que achava ser de Stendhal, "O homem sabe que vai morrer, mas vive como se não soubesse." Relatou a dificuldade em lidar com perdas e de como tais experiências o levaram a ser um "Rolfista", trabalhando em Florianópolis.

   A frase ficou na cabeça... Pensei marcar hora na clínica dele, mas já deixou a cidade! 

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