Hemingway Hemingway Hemingway ... Somente o que ouço o professor assobiar no ouvido, quanto a capacidade de escrita leve e direta, habilidade no uso de diálogo e contar uma história nos padrões contemporâneos.
Adeus às Armas então é o romance que estou encarando. Leio, leio leio e vejo capítulos tão simples, e ao mesmo tempo com capacidade de fazer com que a vontade de continuar lendo permaneça. Nada de rebuscamentos, de complicadores, de argumentos mirabolantes. Então, Meu Deus, por quê a gente não consegue fazer isso. kkkk. Só rindo!
Cada vez que leio Hemingway surge em mim um misto de inveja e gratidão, de amor e ódio. Sei, sei que é próprio de nós tais sentimentos contraditórios.
Nem poderia dizer ser uma inveja boa, dado que não existe inveja boa. Ando, então, perdida entre sentimentos positivos e negativos que pertencem ao cotidiano de todos nós.
A inveja, a gente sabe de acordo com Freud, trazemos desde o tempo em que o seio da mãe se encontrava disponível para o saciamento. Quando não o estava, a raiva se instalava e as mordidas se faziam presentes na próxima mamada. Até que aprendemos, com a experiência a esperar... ou não.
No fundo, fica mesmo é a gratidão por ele ter nos deixado tão interessantes experiências de escrita. E ódio também... E amor... Ciúme... Inveja...
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