segunda-feira, 11 de março de 2013

AMOR CÃO

  
 Assisti a um filme de 2005 que achei interessante para se discorrer: Procura-se um amor que goste de cachorros, com a Diane Lane e John Cusack. Ela uma professora separada recentemente do homem que achava que amaria até o fim dos dias, trocada por uma mulher mais jovem. Ele também deixado pela mulher que julgava amá-lo. Ambos solteiros e perdidos, desesperançados com a relação a dois, distantes da busca pelo outro devido as decepções envoltas.

   Em ambos os casos, encontram pessoas que os incentivam a buscar, através da internet, sites de relacionamento. Pessoas estas que os cadastram e  os lançam a aventuras com diversos pares. Acontece de tudo. Como eles parecem estar mais interessados em um relacionamento profundo, sério, não dão muita atenção ao fato, mas arriscam-se a alguns encontros, na maioria desastrosos.

   Encontrar alguém especial torna-se uma tarefa difícil, como demonstra uma mulher que está apaixonada pelo pai dela. Relata que os homens estão preferindo as mulheres mais jovens que eles uns vinte anos (sic!) e exemplifica: Os de oitenta, preferem as de 60 anos, os de 60 preferem as de 40 ou menos, os de 40 preferem as de 20 ou até menos, as de 18 anos. Enquanto que as mulheres sequer encontram alguém mais novo ou mais velho - sinal dos tempos!

   O pai da personagem revela que ainda ama o seu primeiro amor, anda fechado a novos amores, aceita apenas ficar na conquista, sem se decidir por alguma das interessadas. 

   E assim vai acontecendo as tais cenas desastradas até que finalmente eles se permitem a tentar juntos uma relação mais intensa e verdadeira, dando nova chance ao amor.

   O especial, às vezes, não está perceptível a nossa intuição, precisa ser burilado, precisa da conversa, do contato, do encontro e do mais importante... estar aberto a novas possibilidades... 

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