quinta-feira, 18 de abril de 2013

CAMINHOS

   

   Hoje eu estou tão baixo astral que ninguém toleraria estar no meu lugar. Todo o corpo dolorido, as musculaturas dormentes, estou que mal me aguento em pé: só não sei se é uma virose ou a tal da dengue. Ai gente, mas como é ruim adoecer!

   A vida é tão melhor com a saúde em dia que quando bate a nossa trágica fragilidade, haja sustentação. O jeito é administrar na medida e fazer o enfrentamento. Alimentação adequada, muita hidratação, descanso e aguardar o tempo. 

   E estou apenas a falar disso. Imagina quantas pessoas por aí a carregar cruzes maiores e que não têm outro jeito senão sempre estar administrando a situação. E como há gente obstinada, que resiste até o fim, não entregando os pontos. Vê no desafio da dor, a oportunidade de mostrar forças, numa capacidade resiliente de fazer qualquer de nós, um jogador de reserva.

   É tão estranho como as pessoas são tão diferentes, umas a se fazerem de vítimas, outras tratam de maquiar e outras heroicamente, a encenar com uma lucidez. Espero que se eu tiver que passar por tais cenas, imite o exemplo três, pois tenho muita dificuldade com a dependência. Eu odeio qualquer tipo de dependência... Talvez o meu perfil feminino lute constantemente para se sustentar em seu próprio eixo. Historicamente ou a carregar na veia a cultura ancestral, isso me exija constantemente novos paradigmas, sempre refazendo conceitos, não existe uma verdade, existe algo a construir.

   É assim que se traduz a mulher - na luta!    

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