sábado, 13 de abril de 2013

MISCELÂNEA

   

   Está caindo uma chuvinha atrevida inda gora aqui para o meu lado. Dessa vez acho que ninguém está reclamando muito (quer dizer, alguns devem estar sofrendo com elas de alguma forma, o que é triste), pois o março não despejou o aguaceiro costumeiro. Deixou para entrar mais timidamente por abril (deve ser a tal onda de frente fria que ouvi os repórteres (ou meteorologistas?) ameaçarem que viria. Mas está gostoso estar aqui, ouvindo a música cantarolando, enquanto escrevo.

   A minha semana foi muito proveitosa, apesar de o cotidiano perpassar todo o tempo, como é comum em nossas vidas. Primeiro, recomecei com reaprender o idioma inglês novamente... Êta língua que eu resisto! Vira e mexe eu retomo seu estudo, me prometo, em meus projetos de vida, ler pelo menos um livro em inglês mês... E cá estou eu sempre em falha... Adiando este, não só importante, mas interessante evento; pois é tão bom, é delicioso conhecer nova cultura, seus hábitos e costumes. Estou tentando ir por conta própria e mais obstinadamente para ver se relembro os conceitos básicos... Ando empolgada (às vezes acontece assim com muita gente, começa empolgada, vai se arrefecendo e quando vê parou! Chamamos a isto de tarefas inacabadas...) e espero assim continuar.

   Também fui ao cinema assistir ao filme francês: Thèrese D., de 2012, com Audrei Tautou como atriz principal. O filme é tristonho, retrata um tempo (+- 1924) em que as aparências sobressaiam ao desejo verdadeiro do que se intuía viver. A mulher não dá conta de lidar com essa insatisfação que a dilacera, chegando ao extremo para alcance de sua meta, de lidar com o outro como coisa. O nível de desejo ultrapassa a normalidade e traz no bojo uma frieza em relação aos sentimentos do outro; transita num estado centrado apenas no objetivo de alcance da liberdade a qualquer custo - uma vivência distorcida da realidade. Também mostra o mundo de hipocrisia, valem as máscaras artificiais do viver em sociedade, representações que se assemelham as que estamos acostumados a vivenciar... Mudam-se as épocas, costumes se perpetuam...

   Vi (ou revi???) pela TV o filme dos Irmãos Grimm... Delicioso, nas suas aventuras de contos de fada e a arte de sempre anotar as lendas que o povo ia descrevendo como uma verdade. Hoje são clássicas as histórias que eles traduziram do universo mágico das pessoas da época. A literatura é realmente apaixonante, quem se envereda por ela  nunca mais é o mesmo, a mesma... Transforma-se sempre para o melhor de si, ganha parâmetros que dimensionam a realidade. 

   Pensa que acabou... Ficou tão grande a postagem que conto mais amanhã!!!    

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