Ufa! Nesta semana eu corri muito... deu uma moleza geral pela necessidade de dar conta do recado. Mas hoje, hoje está sendo só alegria por ter tempo para fazer o que mais estou gostando: tocar violão... e já estou conseguindo ir ora bem, ora malzíssimo (neologismo que inventei, graças a Saramandaia); escrever; ler. São assim as aprendizagens, não é? Eu quero sempre estar neste lugar como uma aprendiz, disso não abro mão!
Até me lembrei do que li do Fernando Sabino, 1998:
"Hemingway (escritor americano , autor de O Velho e o Mar, Prêmio Nobel de Literatura) se suicidou. No seu necrológio a revista Time escreveu: "Vivia olhando tudo como se fosse a última vez". Estava sempre se despedindo — um suicida em potencial. Resolvi fazer exatamente o contrário: estou sempre chegando. Não aceitei a imposição de um caminho que não era meu, e procuro olhar tudo como se fosse a primeira vez".
Penso que a gente deve aproveitar a oportunidade para verdadeiramente enxergar a largos olhos, com a essência da alma e satisfazer o espírito. Como o Fernando Sabino, eu até hoje não paro de sonhar e me permitir a isso — nada de ficar com o pensamento no comodismo, no jeito sempre comum de ser... Extrapolar, pois a idade me permite sempre buscar o riso, a alegria. E já ouvi dizer que alegria é felicidade! Mas calma aí... sempre buscando não magoar o outro que não é culpado pelas minhas insatisfações e riscos.
Outro escritor que estou lendo e me apaixonei pela escrita foi do Ronald Claver - na novela Lua Cheia de Sol, RHJ, 2004:
"É preciso ler. Ler o mundo, ler as esquinas. Ler as pessoas. É preciso ler os pobres e com eles aprender um pouco da humildade, tolerância e sabedoria. Ler os jornais, revistas, esquinas e bares. É preciso ler os poetas e aprender com eles um pouco de rebeldia e ternura. É preciso ler as mulheres e conhecer um pouco das artimanhas do mundo. É preciso ler os lábios e decifrar palavras que possam modificar nossas vidas. É preciso ler o cotidiano para tirarmos lições para o futuro. É preciso ler a letra que demarca as margens do coração e aponta para os horizontes impossíveis, improváveis, mas encantadores e mágicos. É preciso ler...
É assim, como aprendiz, estou sempre chegando e buscando ler... querendo ver, experimentar, rir, gostar de viver para mim é isso!
Penso que a gente deve aproveitar a oportunidade para verdadeiramente enxergar a largos olhos, com a essência da alma e satisfazer o espírito. Como o Fernando Sabino, eu até hoje não paro de sonhar e me permitir a isso — nada de ficar com o pensamento no comodismo, no jeito sempre comum de ser... Extrapolar, pois a idade me permite sempre buscar o riso, a alegria. E já ouvi dizer que alegria é felicidade! Mas calma aí... sempre buscando não magoar o outro que não é culpado pelas minhas insatisfações e riscos.
Outro escritor que estou lendo e me apaixonei pela escrita foi do Ronald Claver - na novela Lua Cheia de Sol, RHJ, 2004:
"É preciso ler. Ler o mundo, ler as esquinas. Ler as pessoas. É preciso ler os pobres e com eles aprender um pouco da humildade, tolerância e sabedoria. Ler os jornais, revistas, esquinas e bares. É preciso ler os poetas e aprender com eles um pouco de rebeldia e ternura. É preciso ler as mulheres e conhecer um pouco das artimanhas do mundo. É preciso ler os lábios e decifrar palavras que possam modificar nossas vidas. É preciso ler o cotidiano para tirarmos lições para o futuro. É preciso ler a letra que demarca as margens do coração e aponta para os horizontes impossíveis, improváveis, mas encantadores e mágicos. É preciso ler...
É assim, como aprendiz, estou sempre chegando e buscando ler... querendo ver, experimentar, rir, gostar de viver para mim é isso!
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