Primeiro, assisti um filme delicioso com o John Travolta, a Scarlett Johansson..., "A Canção de Amor de Bobby Long", de 2004. Ele é um professor de Literatura, fracassado, alcoolista, vive sem projetos, apenas entregue às bebidas, choroso de um amor antigo, morto, vive das cinzas de uma vida sem sonhos e esperanças.
Deste amor resta a filha (não conhece essa verdade) que chega à cidade para herdar o bem deixado pela mãe; uma casa velha, destruída pelas intempéries. Ele e um amigo viviam na mesma casa junto com a mulher e resistem em deixar o local, considerando que também são donos dali pela história de vida.
Passam a conviver os três naquela confusão. Compartilham momentos doces, amargos, tristes, solitários. Eles conseguem que ela retome os estudos, pois é outra sem projetos de vida. E nesse processo ela vai resgatando sua história, não via a mãe desde criança, descobre cartas que ela deixou de enviar, conhece detalhes que estavam indecifráveis em sua cabeça.
Ao descobrir que Bobby Long (John Travolta) é seu pai verdadeiro o lugar se torna verdadeiramente um lar. Na formatura da filha ele cita uma frase de T.S. Eliot (vive citando frases dos poetas...): "Nunca devemos parar de explorar...", concluindo que sempre há esperança.
E assim é a vida, quando se pensa que as esperanças estão perdidas, algo acontece e nos surpreende, então conhecemos a essência da poesia de T. S. Eliot:
" Nunca devemos parar de explorar
E o final de nossa exploração
Será chegar onde começamos
E conhecer este lugar pela primeira vez."
Explore, não se acomode à mesmice do cotidiano... É possível enxergar com outros e novos olhares! O filme nos ensina e a vida Idem! (lembrei de outro filme... Ghost)!!!
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