Puxa vida! Hoje já é sexta feira... Como corre o tempo... Foi-se a primeira semana do ano num "vapt vupt". E eu que na minha última postagem falei da segunda feira... Parece que foi ontem... E isso foi há quatro dias. É... O tempo realmente é muito estranho, por mais que estejamos acostumados aos ponteiros do relógio, sentimos o tempo nos escapulir entre os dedos e nos fazer escravos de sua rapidez. Se a gente não se apercebe disso, sofre: ansiedade, tensão, stress, fobia, pânico, um monte de coisas... É muito importante prestar atenção ao "Se" da frase anterior.
Vou contar a história de como o "se" tornou-se meu amigo frequente... E foi numa situação meio boba. Às vezes, a gente presta atenção nas falas de outros e tenta refletir o que estamos fazendo de errado e/ou o que nos prejudica. Aconteceu comigo quando eu assisti pela primeira vez aquele filme, até meio bobo, juvenil, mas muito interessante, se você o assistir com um novo olhar... Experimente! O nome do filme... Não riam... "O fada do dente".
O filme é divertido, infantil e retrata a vida de um jogador de hóquei e suas falas polêmicas a respeito dos sonhos das crianças, filhos de sua namorada. Ele é mestre em destruir sonhos alheios e "se acha". Até que é punido por esses deslizes de forma exemplar. Quase no final do filme e durante uma discussão com a namorada, devido aquela velha mania de destruir sonhos alheios, ela fala que o problema dele é não conseguir falar "se" e desiste daquela relação. Ele percebe, enfim, como a vida fica vazia sem eles (a namorada, as crianças) e descobre o quanto foi tolo ao preocupar-se apenas "com seu umbigo" e aprende a ser mais humilde, a se preocupar com as outras pessoas, se torna um homem melhor... E o "se" começa a fazer parte da sua trajetória de vida. É bem legal... Não seja preconceituoso com esse filme e curta-o!
Bom... Mas peguei o teclado pra falar que hoje assisti (em plena tarde de sexta feira... Morram de inveja desta aposentada!!!) um show do Simply Red, intitulado Live in Cuba, durante uma turnê do grupo. Eu sou apaixonada por eles, principalmente pelo vocal, que canta e dança lindas canções com belos ritmos. Eu adoro!
Também, no fim de tarde assisti no telecine Cult ao filme "A vida começa aos quarenta ", de 2006, sueco, que mostra a vida de duas mulheres divorciadas, de padrão de vida e jeito de ser diferentes, que passaram dos quarenta anos de idade e que acabam ficando amigas. O filme contrasta assuntos importantes entre o uso da comédia e do drama.
No filme elas vivenciam relacionamentos com os homens; falam das traições dos ex-maridos, do fim do amor que sentiam por eles devido ao egoísmo e traição; a busca da liberdade a partir da separação. Inicialmente, elas caminham por áreas meio frívolas - baladas e muitas bebidas - a procura de algo que consideram importante, até chegar à conclusão de que não é por aí.
Vê-se retratado no filme: preconceitos com relação a idade madura das mulheres (eu tô incluída no rol), como se fosse proibida a escolha de se viver como bem entender; a questão do envelhecimento; a questão do orgasmo... Dentre outros. É muito bom o filme. Gostei muito e do principal... Da amizade que surge entre duas mulheres que optaram por ser verdadeiras e buscaram a autovalorização. UAU!
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