domingo, 22 de janeiro de 2012

MENOPAUSA... SE SURPREENDA

   EU ODEIO A MENOPAUSA. Eis o título do que vou relatar aqui - este será o desabafo de uma mulher de 55 anos que está nesta fase enjoada, chata e irremediável - a menopausa.

   Tive a ideia de fazer estas descrições, pois estou ficando tão incomodada com as visitas frequentes à minha médica, por causa dos incômodos (nós mulheres sabemos quais???) ou sei lá que outros nomes dão... Que estou começando a tomar medidas perigosas (digo perigosas porque a automedicação o é).

   E também após receber um vídeo (não lembro quem me enviou), onde a autora "marreta" àqueles que se intitularam "eu amo a menopausa" e explica seus inconvenientes, e todos... Eu já senti ou sinto. Estou do lado dela e eis a causa do título.

   Já questionei minha médica das possibilidades para melhor qualidade de vida nesta etapa e ela já faz o que é possível para torná-la suave para mim (mas ainda não é o suficiente).

   Eu sou uma mulher que nunca incomodei ninguém com meus achaques femininos (as minhas queixas mais íntimas só pertencem a mim, penso). E realmente é muito chato só ficar reclamando, não é! Então, vou me virando.

   Faço o que posso: cuido de mim, ao máximo; faço a ingestão de alimentos que favoreçam a minha saude física o melhor possível; tomo bastante água, ... Pois sou ciente do meu envelhecer.

   Assisti àquele filme com o Richard Gere, o título é " O Dr. T e suas mulheres (???), eu acho. Ele é um ginecologista às voltas com as confusões femininas, o existir feminino. Em um momento ele fala para uma cliente que não é para ela se assustar com a menopausa, compara com a época da adolescência, novas transformações do corpo, hormônios a mil e tudo isso envolto às instabilidades emocionais daquela situação e que deve ser vista apenas como uma mudança e de como fazer para ser a seu favor. 

   Eu até gostei do ponto de vista dele olhando por um lado - o da libertação dos preconceitos, de fazer uso do corpo no que ele tem de melhor, já que o conhecemos. Mas lembrei-me dos incômodos sintomas que me parecem ser maiores que os tais prazeres colocados por ele.

   Em compensação, quando assisti a outro filme "Eu, meu irmão e nossa namorada", as colocações de um dos personagens no final do filme, onde ele diz "... Que na vida se deve estar preparado para se surpreender, pois não tem jeito de tudo estar planejado e correr tal qual...". Isso me entusiasma... E eu sempre sigo, esperando me surpreender, o que torna a vida muito mais interessante!

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