É claro que parece fácil falar de escolhas... Mas para quem as pode escolher. É claro que este blog não tem a intenção de esgotar a fundo as muitas perspectivas existentes, podendo apenas, trazer à tona e deixar à reflexão. A intenção inicial é apenas literária, mas como sujeito político, aparecem certos questionamentos... O que penso ser saudável!!! Seria horrível uma alienada de plantão! E vivendo no mundo da lua!
Falar de escolhas prevê um arsenal de capacidade e conhecimento. Sabemos que nem todas as pessoas têm essa condição: muitas não têm estudo, vivem uma vida precária, no sentido da dignidade, mal têm moradia, saude, educação e segurança necessárias, portanto, torna-se supérflua a discussão do tema com visão existencial.
Após ler um artigo da pesquisadora Gita Debert sobre a visão mais aprofundada da velhice e suas consequências na nossa sociedade brasileira (atualmente, menos solidária ainda), precisei reescrever com uma visão mais crítica, me perdoem os poetas...
Estamos vendo algo ameaçador acontecer à nossa volta... Na Europa, exigem que a Grécia corte os valores das aposentadorias, violando os direitos dos aposentados - exigência do fundo, que por sinal só pensa a economia de mercado, visceral, do lucro... Nada para o social.
Isso está chegando cada vez mais perto de nós, aposentados brasileiros, que estamos ficando velhos e possivelmente correndo o mesmo risco futuro... Lembra daquela frase: "Eu sou você amanhã". Com o aumento da expectativa de vida, com o envelhecimento em idades bastante avançadas, crescem, também, a necessidade de serviços médicos altamente especializados, gastos altíssimos com saude (muitos só acessíveis aos que podem pagar) e quem provavelmente pagará a conta??? Nós, aposentados e velhos do sistema!!!
Precisamos estar engajados sempre... Porque o sistema não dorme!!!
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