sábado, 29 de setembro de 2012

REALIDADE BURLESCA




   Pois é! A chuva ficou só naquele dia e tchau! Deixou somente muito frio, estamos com temperatura de 12 graus e para quem se expõe aos ventos, a sensação é de 8 graus. Dá para acreditar! É assim, mesmo na primavera, já que as frentes frias viajam, né! Por isso  dizem que na primavera não são só flores.

   Terminei a leitura do livro da Jane Austen. Como o livro é do tipo que gosto, li numa sentada. Peguei agora o Lima Barreto, Os Bruzundangas, que parece ser uma história (o lado militante do escritor está presente) sobre um país cheio de problemas parecidos com os do Brasil, senão até menos problemático, mas parece que a corrupção corre solta tanto lá quanto cá. À leitura!

   Também assisti na semana passada, o filme nacional de 2011, que traz tal conotação - a de criticar a nossa realidade política - mas num estilo burlesco (que usa a paródia ou a sátira): dinheiros em cuecas, nos seios, até em áreas mais sedutoras e que levam até ao prazer orgástico, têm muitas semelhanças. 

   O filme se chama Não se preocupe, nada vai dar certo, o diretor é o Hugo Carvana, que também atua no filme, juntamente com o Tarcísio Meira e outros. Achei o filme leve, despretensioso, mas com uma crítica atrelada às situações nossas de cada dia e de atores mambembes, que atuam e sobrevivem de trambiques. 

   Numa forma alegre, com atuações circenses e o amor pela representação teatral, os personagens vão tecendo realidades inusitadas, mas "sempre dando um jeitinho" construindo semelhanças com o nosso Brasil.

   O mais gostoso do filme é a alegria, o prazer, a felicidade com que os atores representam seus papéis. Como eles mesmos disseram: "Representam por amor e nem ligam muito pro dinheiro. A necessidade de representar está em suas veias.

   Espero que o filme não continue a retratar a nossa realidade futura... Apesar de que as mudanças nas áreas fundamentais são lentas e em certos tempos até regridem... Muito triste a constatação de que continuamos, como diz a música do Lulu Santos, Assim caminha a humanidade, "com passos de formiga e sem vontade...".   

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